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Poly Network – Hacker do bem queria apenas mostrar vulnerabilidade do protocolo

Por Jorge Siufi
Pixabay

Aparentemente o hacker que realizou o maior furto de tokens em um ataque DeFi é do bem.

Na noite de 10 de agosto o ataque à Poly Network levou mais de US$ 600 milhões de dólares do protocolo.

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Aos poucos agora o hacker está devolvendo os fundos roubados e deixando mensagens em transações.

De acordo com hacker, o seu intuito não é o de lesar protocolos e agaranhar, dinheiro, mas sim por interesses.

O hacker disse em uma mensagem que ao noytar a vulnerabilidade do protocolo não quis informar os próprios desenvolvedores com receio que algum outro ataque fosse feito.

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Assim, decidiu retirar os fundos e guardá-los em suas carteiras confiáveis como proteção para os usuários do protocolo.

O hacker disse em resposta a alguns desenvolvedores que lhe deixaram perguntas que quando percebeu a vulnerabilidade ficou confuso.

E então pensou que era uma quantidade muito grande de dinheiro, e teve receio de qualquer desenvolvedor trair o projeto devido ao grande volume de dinheiro.

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O hacker também disse que estava interessado em trabalhar com a Poly Network devido à complexidade do projeto.

O hacker tentou acessar as carteiras Ethereum, Binance Smart Chain e Polygon, e teve sucesso.

Apenas a carteira da Heco o hacker não conseguiu acessar.

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A princípio o hacker tentou implantar um sistema de teste para vulnerabilidade, mas como os contratos inteligentes da Poly Network são muito complexos e operam em várias redes, ele não conseguiu iniciar o ambiente de teste.

“Eu não toquei nas shitcoins porque sabia que isso poderia afetar demais o seu valor, assim apenas retirei grandes tokens e não vendi”, disse o hacker.

Mas alguns tokens de stablecoin foram vendidos, de fato, pois segundo o hacker este foi ofendido por alguns desenvolvedores da Poly Network.

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Segundo o Hacker ele apenas queria mostrar a vulnerabilidade do protocolo e não roubar o dinheiro.

Quanto às declarações da empresa SlowMist, o hacker disse que utilizou o máximo de ferramentas para o anonimato. E os dados que os especialistas do SlowMist receberam, incluindo o endereço IP e a “impressão digital” do dispositivo, não levarão a ninguém.

Já foram devolvidos até o momento mais da metade do produto do furto, algo em torno de US$ 350 milhões de dólares.

Estes fundos são pertencentes à Poly e à Binance Smart Chain.

Falta apenas devolver os tokens da rede Ethereum.

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Redator da Revista Bitnotícias
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