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Por falta de funcionários, Banco Central do Brasil adia novas funções do Pix para 2024

Por Luciano Rodrigues
Foto: Pixabay

O Banco Central do Brasil anunciou o adiamento da implementação da primeira versão do Pix Automático de abril para outubro de 2024. O cronograma foi reformulado por causa da falta de pessoal e da operação-padrão, realizada pelos funcionários do órgão que reivindicam reestruturação das carreiras e aumento salarial.

Cristiano Maschio, especialista em tecnologia de pagamentos e CEO da fintech Qesh, explica que o Pix Automático tem por objetivo viabilizar pagamentos recorrentes de forma automatizada, mediante autorização prévia do usuário pagador.

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“Na prática, contas mensais, assinaturas e outros pagamentos que ocorrem periodicamente, como escola e condomínio, poderão ser automatizados, proporcionando mais conveniência para os usuários”, afirma.

O serviço poderá ser utilizado em negócios digitais e físicos, de qualquer segmento e porte que necessitem de pagamento periódicos, além de serviços públicos. Segundo o BC, o recurso vai ampliar o leque de alternativas disponíveis para empresas que hoje recebem por débito automático, dependendo de convênios bilaterais com múltiplas instituições.

PIX e Drex

Segundo Maschio, à medida que a nova funcionalidade se estabelece e amadurece, espera-se que brasileiros se beneficiem de um sistema financeiro mais ágil, inclusivo e eficiente. Entre os principais benefícios, ele destaca:

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· Simplicidade e comodidade: elimina a necessidade de reemitir boletos ou autorizar débitos automáticos tradicionais.

· Flexibilidade: os usuários poderão escolher a frequência, o valor e o dia do débito.

· Redução de inadimplência: com débitos programados, há uma maior garantia de que as contas serão pagas na data certa.

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Além do Pix outras funcionalidades podem ser afetadas devido a crise com os funcionários da autarquia, entre elas o Drex, CBDC que o regulador pretende lançar no segundo semestre de 2024. Atualmente o Drex está em fase de testes e já teve seu cronograma modificado pelo BC.

 

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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