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Precisamos criar bons jogos em blockchain e não memecoins, diz Vitalik Buterin

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

Cada alta no ciclo do Bitcoin (BTC) e das criptomoedas tem suas tendências. Anos atrás, as ICOs, os fan tokens, os metaversos e as DeFi ganharam destaque. Nos últimos meses, as memecoins cresceram em popularidade, aumentando sua capitalização.

As memecoins são criptomoedas e tokens baseados em memes da internet ou em símbolos culturais e humorísticos. Desde raças de cães até políticos, essas moedas têm ganhado espaço, embora sua utilidade prática seja questionável, servindo principalmente para especulação financeira.

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Recentemente, Vitalik Buterin, co-criador do Ethereum, expressou sua opinião sobre o assunto. Em um de seus blogs, intitulado “O Que Mais Podem Ser as Memecoins?”, ele critica a falta de novidade e utilidade desses tokens, destacando até mesmo casos de memecoins racistas ligadas à rede Solana.

Apesar das críticas, Buterin pondera sobre a possibilidade de uma versão mais positiva desse conceito, citando as criptomoedas de caridade como exemplos. No entanto, ele aponta que o alcance dessas moedas é limitado e propõe uma alternativa mais atraente: jogos em blockchain.

Blockchain

Para Buterin, não se trata dos típicos jogos play-to-earn, mas sim de jogos realmente significativos e divertidos, comparáveis ao World of Warcraft. Ele sugere que esses jogos poderiam atrair investimentos consideráveis de jogadores, potencialmente beneficiando até mesmo usuários de baixa renda.

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Além disso, Buterin sugere a possibilidade de combinar jogos com causas benéficas, permitindo que os jogadores participem na distribuição de fundos para caridade.

Entretanto, ele reconhece que criar jogos genuinamente divertidos é um desafio, mas enfatiza a importância de continuar tentando. Ele acredita que o objetivo final é criar um ambiente em que todos os jogadores se sintam felizes, enfatizando que enquanto o dinheiro é de soma zero, a diversão pode ser de soma positiva.

Em uma reflexão final, Buterin destaca sua regra moral pessoal de reconhecer o que é bom, mesmo em coisas que não gostamos. Ele aplica isso às suas preferências dentro do mundo das criptomoedas, expressando o desejo de ver mais projetos divertidos e de alta qualidade que contribuam positivamente para o ecossistema e o mundo ao seu redor.

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Buterin conclui que, em vez de criar mais memecoins, o ideal seria desenvolver jogos e projetos que tragam alegria e benefícios tangíveis para os participantes e para o mundo em geral.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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