- Bitcoin pode atingir pico entre outubro e novembro de 2025
- Analistas alertam para volatilidade extrema antes do topo
- Estratégias de saída ajudam a proteger lucros antes da queda
O Bitcoin está se aproximando do momento mais esperado de seu ciclo atual. Após 997 dias desde o fundo registrado em 21 de novembro de 2022, analistas apontam que o pico pode ocorrer dentro de apenas 70 dias.
Segundo o especialista CryptoBirb, o período mais provável para esse movimento será entre 15 de outubro e 15 de novembro de 2025, caso o histórico do ativo se repita.
Os dados analisados mostram que ciclos de alta anteriores duraram entre 1.060 e 1.100 dias. Se esse padrão for mantido, o Bitcoin está prestes a entrar na reta final de valorização. Esse intervalo coincide com o comportamento histórico de anos em que outubro e novembro marcaram fortes avanços de preço.
Picos anteriores reforçam a projeção atual
O estudo de CryptoBirb também levou em conta o intervalo entre eventos de halving e os picos subsequentes. No ciclo de 2012, foram 366 dias até o topo, em 2016, 526 dias e em 2020, 548 dias. Com base nessa média, o ciclo atual poderia atingir seu auge entre 19 de outubro e 20 de novembro de 2025, faixa que se sobrepõe à projeção pelos dias de alta desde o fundo.
O analista destacou ainda que algumas datas específicas, como 22 de outubro, costumam ter forte impacto no preço. Além disso, a sobreposição com o ciclo eleitoral dos Estados Unidos e a recente redução da oferta de Bitcoin fortalecem a expectativa de uma valorização acentuada.
Expectativa e riscos antes do topo
Antes de atingir o auge, o Bitcoin pode enfrentar momentos de volatilidade elevada. Historicamente, a fase pré-pico apresenta euforia extrema, aumento de negociações e busca intensa por termos ligados à criptomoeda. No entanto, quedas bruscas de curto prazo também são comuns, servindo para afastar investidores menos experientes antes de novas altas.
Após alcançar o topo, as estatísticas apontam que os mercados de baixa costumam durar de 370 a 410 dias, com quedas médias de até 66%. Esse movimento de correção profunda geralmente marca o início de um novo ciclo de acumulação. Por isso, analistas recomendam estratégias de saída planejadas, especialmente antes de dezembro, para quem deseja garantir lucros e evitar perdas significativas.
Com a aproximação do possível pico, o cenário é de otimismo cauteloso. Enquanto muitos enxergam uma oportunidade única de ganhos, outros alertam para que o entusiasmo não ofusque a necessidade de gestão de risco. O mercado de criptomoedas, afinal, já provou inúmeras vezes que pode surpreender tanto para cima quanto para baixo.
