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Principais empresas de tecnologia se posicionam contra novas leis que cerceiam o direito de liberdade de expressão em Hong Kong

Por Bruna Grybogi

As principais empresas de tecnologia irão impedir que autoridades de Hong Kong acessem dados de usuários e possíveis manifestantes. O anúncio vem em resposta às novas leis de segurança instituídas no país asiático em 1º de julho, que têm como objetivo cercear e perseguir dissidentes políticos. 

De fato, o posicionamento das empresas marca uma rara demonstração pública contra as políticas chinesas de controle de informação e perseguição política. Contudo, as principais empresas estão avaliando as recentes leis aprovadas, que podem levar a prisão de funcionários de empresas que não as cumprirem.

Entre as principais empresas encontram-se Facebook, Google, Twitter, Telegram, WhatsApp, TikTok, Linkedin, entre outras. O TikTok, apesar de ser uma empresa Chinesa, afirmou que irá sair do mercado local devido as recentes leis.

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As novas leis proíbem “separatismo, subversão, terrorismo e interferência estrangeira”. Assim, as autoridades do país exige que as redes sociais removam todo conteúdo que julgarem ilegais. Além disso, as novas leis obrigam que empresas descriptografem qualquer dado solicitado. 

Contudo, o Telegram, um dos principais aplicativos de trocas de mensagens usado pelos manifestantes, anunciou neste domingo que não irá cooperar com as autoridades locais. Alem dele, o WhatsApp, também popular entre os cidadãos, se posicionaram a favor do direito das pessoas de se expressarem sem “medo de sua segurança”.

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