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Produtores de café no Brasil passam a usar criptomoeda no meio rural

Foto: BitNotícias

Neste mês (7), uma cooperativa de grãos de café pretende lançar sua própria criptomoeda, segundo reportagem do Bloomberg. Integrantes de fazendas poderão usar a CoffeeCoin (COF) para comprar fertilizantes, maquinário e outros produtos não agrícolas, incluindo carros e alimentos, disse Jose Marcos Magalhães, presidente do Minasul, em uma entrevista durante o Fórum Global do Café em Campinas, no estado de São Paulo.

A troca de cripto por mercadorias ocorrerá em um mercado digital, apoiado pela loja de nutrientes, maquinário e outros produtos da Minasul.

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Os fazendeiros poderão adquirir a moeda contra a produção atual e futura de café, disse Magalhães. Cerca de 30% da safra atual é elegível para troca, 20% da próxima safra e 10% para a safra seguinte. Permitir esse tipo de financiamento digital reduzirá os custos para a cooperativa e os produtores, porque não exigirá registro em um cartório, disse ele.

A CoffeeCoin (COF) ocorre quando a cooperativa assume um projeto de digitalização mais amplo, inclusive permitindo que os agricultores vendam feijão em transações de telefonia móvel.

A Minasul, com sede no estado de Minas Gerais, é uma das maiores cooperativas de café arábica do país. O Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo.

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