O mercado de stablecoins vem crescendo gradativamente em todo o mundo nos últimos meses. Com cada vez mais casos de uso, a alta demanda por esse tipo de ativo vem aumentando, inclusive, fazendo com que uma stablecoin figure como a terceira maior criptomoeda do mundo.
De fato, uma stablecoin é uma moeda que possui lastro, geralmente sendo vinculada a outro ativo estável (ouro) ou uma moeda fiduciária (dólar), por exemplo. A ideia simples pode ser melhor compreendida como a digitalização de ativos reais em uma blockchain. Desta forma, as stablecoins podem atender diversos propósitos, como uma moeda para transferência de remessas ou para execução de contratos complexos em aplicativos DeFi.
Contudo, não é só em outros mercados que a stablecoin tem ganho destaque, no mercado brasileiro elas também estão começando a aparecer. Assim, de acordo com dados obtidos pela Cointimes, existem atualmente quatro principais stablecoins brasileiras. Sendo elas a CryptoBRL (cBRL), a Brazilian Digital Token (BRZ), a Real Asset Service (RAS) e a RealT.
Qual a stablecoin brasileira mais usada? E qual é a maior?
Hoje, a principal stablecoin brasileira é a CryptoBRL, uma criptomoeda emitida por um conjunto de exchanges auditada por vários membros da comunidade. Dentre todas, foi a última a ser lançada, porém, após diversas ações de marketing a cBRL ganhou adoção se tornando a stablecoin brasileira mais usada.
Apesar do alto número de transações, a cBRL possui apenas 39.000,00 tokens em circulação. Enquanto isso, a BRZ, por exemplo, conta com mais de 16 milhões, segundo sua página de transparência. Por sinal, esta é uma outra característica muito importante das stablecoins, em sua maioria são constantemente auditadas e geralmente são bem transparentes.
Enquanto a BRZ possui seu portal de transparência em seu site oficial, a cBRL se submete a auditoria de 5 auditores voluntários, incluindo o Cointimes. Já a RAS, afirma que compartilha dados de uma conta bancária onde se pode comprovar os fundos que lastreiam seus tokens.