O neobank Revolut anunciou que impediu aproximadamente US$ 13,5 milhões em transferências fraudulentas envolvendo criptomoedas entre junho e setembro de 2024.
A empresa, que é conhecida por sua abordagem proativa de segurança, destacou que aprimorou suas medidas específicas para transações cripto, permitindo um aumento significativo na prevenção de fraudes.
Medidas de segurança e inteligência artificial
A Revolut informou que suas ferramentas de prevenção contra fraudes utilizam algoritmos baseados em inteligência artificial para monitorar transações em tempo real.
Quando uma transferência é sinalizada como suspeita, a plataforma solicita informações adicionais do usuário para verificar a legitimidade da operação. Caso o cliente não forneça os dados necessários ou seja identificado como vítima de fraude, a transação é revertida, protegendo assim os fundos.
Em casos raros de atividades ilegais, a Revolut pode até restringir ou fechar contas, uma ação que, segundo a empresa, é sempre tomada como último recurso. A plataforma completou 92% das transações de criptomoedas sem a necessidade de verificações adicionais, demonstrando que a maioria dos processos ocorre de forma eficiente e segura.
No entanto, para os 8% restantes, são realizadas revisões para garantir a conformidade com as regras de prevenção à lavagem de dinheiro e outras salvaguardas.
Impacto das fraudes e críticas a outras plataformas
Além de relatar suas próprias medidas de sucesso, a Revolut criticou publicamente a Meta, empresa de Mark Zuckerberg, afirmando que as plataformas do grupo, como Facebook e Instagram, são responsáveis pela maioria dos golpes reportados à Revolut em 2024, representando 62% dos casos.
A empresa pediu que a Meta compartilhasse os custos de compensação das vítimas e melhorasse suas iniciativas de prevenção a fraudes.
A Revolut, que já enfrentou críticas por um aumento nas queixas de fraude em suas contas, continua a ajustar suas políticas e práticas de segurança para minimizar riscos e proteger seus usuários.