Na semana passada os promotores federais dos Estados Unidos solicitaram que o ex-CEO da exchange FTX, Sam Bankman-Fried (SBF), tivesse seus meios de comunicação restringidos.
Sob a acusação de fraudes e coação de testemunhas, o Departamento de Justiça pediu ao juiz distrital do caso para restringir as comunicações de SBF.
O ex-CEO da FTX usava métodos de exclusão de mensagens, além de aplicativos de mensagens criptografadas como o Signal e o Slack.
Agora a defesa de SBF afirmou em documento que o réu concordou em parar de usar os aplicativos de mensagens criptografadas.
Justiça exige transparência de SBF
‘Este é um pré-requisito para que o réu esteja em liberdade sob fiança’, disse a promotoria dos Estados Unidos sobre as condutas de SBF.
Entretanto, o réu pode fazer chamadas de voz, chamadas FaceTime, chamadas de áudio e vídeo Zoom, bem como usar iMessage, mensagens de texto SMS, e-mail e Facebook messenger.
Ademais, o advogado de defesa do caso, Mark Cohen, informou em documento à promotoria que vai instruir ex-funcionários da FTX e da Alameda Research.
A comunicação de SBF tem sido um dos contratempos do réu, que disse que um dos motivos para aceitar a extradição para os Estados Unidos era não ter acesso à internet em Bahamas.
SBF está respondendo por oito crimes contra o sistema financeiro.
Dentre eles estão crimes de fraude eletrônica, conspiração para cometer fraude de commodities e valores mobiliários, conspiração para cometer lavagem de dinheiro, e violações de financiamento de campanha política.