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SEC dos EUA pode estar prejudicando empresas cripto para favorecer Wall Street

Por Jorge Siufi
Fonte: DepositPhotos

O mês de junho ficou marcado na história dos criptoativos com a visível perseguição da Comissão de Valores Mobiliários (SEC) dos EUA a duas das principais exchanges de criptoativos do planeta; a Binance e a Coinbase.

Por outro lado, nos últimos dias foi notória a entrada de grandes instituições financeiras com pedidos junto à SEC para a oferta de algum tipo de investimento em criptoativos, casos mais notórios foram os pedidos de ETFs de empresas como a BlackRock, Fidelity, Schwab, WisdomTree e Citadel.

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Assim como também, houve a aprovação do primeiro ETF de futuros de Bitcoin, o ‘2x Bitcoin Strategy ETF (BITX)’ da empresa Volatility Shares. Este é o primeiro ETF de criptoativo alavancado dos EUA, que deverá ser lançado na próxima terça-feira, 27 de junho.

E em certo contrassenso está chamando a atenção, pois gera suspeitas de que a entidade regulatória dirigida por Gary Gensler esteja tentando favorecer instituições financeiras do mercado tradicional.

SEC quer prejudicar empresas cripto para favorecer empresas de Wall Street

Durante o mês de junho foram diversas as críticas proferidas contra a SEC dos EUA por causa de uma suposta perseguição a empresas de criptoativos, algo que estaria prejudicando o segmento no país.

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Esta semana, Preston Pysh, em entrevista com Joe Carlasare para o Bitcoin Fundamentals Podcast levantou a hipótese da SEC estar mirando empresas cripto para de alguma forma tentar favorecer empresas de investimento do mercado tradicional, incluindo as grandes de Wall Street.

Pysh é o ‘host’ do podcast, também empreendedor, investidor, autor de livros e proponente de criptomoedas, e com sua fala contra a SEC ganhou apoiadores.

Um deles é o fundador da empresa CryptoLaw, John Deaton, que também defende a Ripple de acusações da SEC. O advogado concordou com a afirmação de Pysh de que o processo da SEC contra a Coinbase e a Binance pode ser parte de um esforço planejado para apoiar grandes conglomerados financeiros.

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Com o suposto ataque da SEC aos principais líderes da indústria de criptoativos, o mercado ficou abalado abrindo espaço para que empresas de Wall Street se afirmassem com mais conforto para ‘compensar as oportunidades perdidas’, argumentou o advogado.

Durante a realização do podcast, Pysh chamou a atenção da comunidade cripto para a coincidência das ações da SEC contra as exchanges e o momento em que as empresas do mercado tradicional apresentaram pedidos de ETF de Bitcoin.

‘Parece uma ação coordenada orquestrada por parasitas de Wall Street e reguladores do governo’, disse Pysh em sua conta do Twitter.

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SEC ajudando o mercado tradicional a recuperar o tempo perdido

Outra que comentou a coincidência foi Caitlin Long, CEO do Custodia Bank, que disse acreditar que as empresas de Wall Street não estão entrando acidentalmente no espaço criptográfico. Para ela, a recente repressão da SEC visa criar um caminho para instituições financeiras com sede nos EUA se equipararem às empresas de criptoativos.

Tanto Pysh, quanto Deaton e Long acreditam que as ações da SEC tem como meta permitir que Wall Street alcance o rápido crescimento da indústria de criptomoedas.

O ponto chave a ser observado será não apenas a resposta que a SEC dará às empresas que recentemente entraram com pedidos de ETF e quão rápida será esta resposta. Isto porque nos últimos anos a SEC negou todos os pedidos de ETF de Bitcoin e demais criptoativos apoiados em seu preço à vista (spot), e normalmente prorrogou o prazo da resposta destes pedidos, prolongando assim a espera das empresas por meses.

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Redator da Revista Bitnotícias
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