O Telegram, o popular aplicativo de troca de mensagens, pode adiar a emissão de sua criptomoeda, uma vez que a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC) ordenou que a empresa cessasse a venda supostamente ilegal de seu token GRAM no país. Inicialmente, o Telegram tinha planos de realizar a emissão do token até 31 de outubro de 2019.
De acordo com os últimos relatórios da Bloomberg, a empresa informou seus investidores por meio de uma nota de que está contemplando os meios para encontrar uma solução para a ordem de restrição provisória da SEC. A nota do Telegram também indicou a probabilidade de adiar a emissão planejada do token após o prazo de 31 de outubro.
Entenda o caso
A SEC havia pedido, além de adquirido, ações urgentes e ordem de restrição para impedir o Telegram de distribuir ou vender seus tokens nos Estados Unidos na semana anterior, em 11 de outubro de 2019. A SEC declarou que o Telegram vendeu cerca de 2,9 bilhões de seus tokens GRAM por US $ 1,7 bilhão à cerca de 171 compradores. Aparentemente, cerca de 424,5 milhões de dólares desse valor total pertenciam a 31 compradores sediados nos EUA. A empresa teria realizado essa operação sem registrar sua oferta junto às autoridades reguladoras.
Portanto, a SEC adquiriu a ordem de restrição provisória contra o Telegram e sua divisão cripto, TON. A ordem buscou “certas medidas de emergência”, juntamente com liminares permanentes, sanções civis e juros de pré-julgamento.
O Telegram, em sua nota recente, também declarou que eles discutem o projeto TON com a Comissão há mais de um ano e estão surpresos e desapontados com a posição da SEC de arquivar a ação contra eles sob tais condições e circunstâncias.