Tether domina 40% das taxas on-chain e vira a espinha dorsal dos mercados emergentes

Tether domina 40% das taxas on-chain e vira a espinha dorsal dos mercados emergentes
  • USDT representa 40% das taxas on-chain em nove grandes blockchains.
  • A oferta circulante do USDT ultrapassa US$ 163 bilhões, com 61% do mercado de stablecoins.
  • Tether registrou US$ 5,7 bilhões em lucro líquido nos primeiros seis meses de 2025.

Tether (USDT) responde por 40% de todas as taxas de transação on-chain em nove das maiores redes blockchain, como Ethereum, Tron e Solana. Segundo Paolo Ardoino, CEO da Tether, o USDT se consolidou como um pilar financeiro em economias emergentes, ajudando milhões a proteger seu patrimônio contra a inflação. Além disso, a adoção do stablecoin cresce justamente por sua rapidez, baixo custo e facilidade de uso em regiões com infraestrutura bancária limitada.

USDT: peça chave na economia das taxas on-chain

Paolo Ardoino revelou que o USDT responde por quase metade das taxas pagas em blockchains como Ethereum, Tron e Solana. Essa liderança mostra que o stablecoin não é só um ativo digital atrelado ao dólar, mas uma ferramenta essencial para transferir valor de forma rápida e acessível, principalmente em países onde a moeda local é instável.

Além disso, Ardoino destaca que as blockchains que oferecem suporte nativo ao USDT e mantêm taxas baixas tendem a liderar a próxima fase dos pagamentos digitais.

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“Nosso objetivo é facilitar o acesso a serviços financeiros para quem não conta com um sistema bancário eficiente”, afirma ele.

Com mais de US$ 163 bilhões em circulação, o USDT reforça a confiança dos usuários e assume um papel importante como reserva de valor e meio de pagamento.

Desafios regulatórios e inovações da Tether

O crescimento do USDT também gera debates. Apesar de divulgar periodicamente suas reservas, a empresa ainda enfrenta críticas por falta de auditorias independentes completas. Esse tema está no centro das discussões regulatórias, especialmente com a proposta do GENIUS Act nos Estados Unidos, que busca maior fiscalização das stablecoins.

Mesmo assim, a Tether avança com inovação, lançando a Plasma, uma blockchain própria sem taxas, que promete melhorar ainda mais a usabilidade do USDT. Essa iniciativa pode transformar a forma como valores circulam globalmente, tornando as transações mais rápidas e acessíveis.

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USDT como infraestrutura financeira global

Diante desse cenário, o USDT se consolida não só como um ativo digital, mas como parte essencial da infraestrutura financeira descentralizada — principalmente para quem vive em mercados emergentes ou não tem acesso a bancos tradicionais.

Tether mostra que o uso do stablecoin vai muito além do investimento. Segundo Ardoino, “Em momentos de inflação, o USDT é uma âncora de estabilidade e liberdade financeira para milhões.” E o futuro pode trazer ainda mais avanços e inclusão com o crescimento desse ecossistema.

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Adepto do DeFi e convertido à descentralização, deixei o sistema financeiro tradicional para viver a revolução cripto de dentro. Respirando blockchain, escrevendo sobre o que move o futuro — longe dos bancos, perto da liberdade.
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