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Tether tem pedido judicial negado e terá reserva exposta pela Coindesk

Por Jorge Siufi
Shutterstock

A empresa Tether ajuizou uma petição para impedir a visualização da composição das reservas de sua stablecoin, o USDT, mas não deu certo.

Dados confidenciais

A Suprema Corte dos Estados Unidos recusou o pedido da empresa Tether de não ter publicados os documentos que detalham as reserva de USDT pela Coindesk.

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O pedido foi feito no mês de fevereiro deste ano pelo escritório de advocacia que representa as empresas Tether e a sua controladora, a empresa iFinex.

De acordo com as empresas, tratam-se de dados oficiais da empresa que não podem ser explicitados.

Em comunicado as empresas alegaram que os documentos em questão incluem os registros internos fortemente protegidos e não públicos da Bitfinex e Tether que foram desenvolvidos a um custo significativo e não podem ser adquiridos por seus concorrentes.

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A recusa da Suprema Corte acontece em meio ao momento conturbado que o mercado de stablecoins vive desde o ocorrido com a stablecoin Terra (UST), que perdeu seu pareamento com o dólar regido em contrato inteligente e trouxe prejuízos a muitos investidores.

Atualmente o USDT é a maior stablecoin do mercado cripto com capitalização total de US$ 74,1 bilhões.

De acordo com a mais recente certificação de emissor de stablecoin USDT, os ativos consolidados da Tether excederam  seus passivos consolidados em US$ 140 milhões em fevereiro de 2022.

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Também mostraram que reduziram em 20% suas reservas em títulos aumentando o percentual do lastro em FIAT (dólar) da stablecoin.

No ano passado a Comissão de Negociação de Futuros de Commodities norte americana multou as empresas Tether e Bitfinex em US$ 42,5 milhões por declarações que enganam investidores e transações ilegais com cidadãos.

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Redator da Revista Bitnotícias
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