Tether vai dominar a mineração de Bitcoin ainda em 2025, diz CEO

Tether vai dominar a mineração de Bitcoin ainda em 2025, diz CEO
  • Tether investe bilhões e mira liderança na mineração de BTC
  • CEO defende mineração como estratégia para proteger reservas em Bitcoin
  • Empresa avança com infraestrutura em Uruguai, Paraguai e El Salvador

A Tether não quer apenas dominar o mercado de stablecoins. Agora, ela mira o topo da mineração global de Bitcoin até o fim de 2025.

Durante o podcast The Big Brain, publicado nesta terça-feira (24), o CEO da Tether, Paolo Ardoino, revelou os planos ambiciosos da empresa. Segundo ele, a companhia pretende se tornar a maior mineradora de Bitcoin do mundo ainda este ano, reforçando sua posição estratégica no setor de criptomoedas.

Ardoino defende segurança da rede e exposição direta ao BTC

Ardoino explicou que o investimento em mineração serve como uma forma de proteger a grande exposição da empresa ao Bitcoin. “Com mais de 100 mil BTC em caixa, faz sentido participar ativamente da segurança da rede”, afirmou. Ele ainda destacou que, na maioria dos casos, comprar Bitcoin diretamente gera mais retorno do que investir em mineração, mas, no caso da Tether, os objetivos vão além do lucro imediato.

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O CEO criticou empresas que prometem retornos exagerados com mineração, afirmando que muitas vezes essas promessas não se concretizam. “Nem sempre se pode confiar em mineradoras que prometem lucros fáceis. Nós fazemos diferente”, garantiu.

Mineração faz parte de visão ampla de resiliência

Segundo Ardoino, a estratégia da Tether se apoia em quatro pilares, dinheiro estável, comunicação livre, inteligência artificial e energia estável. Porém, a mineração entra nesse último eixo, e a empresa já investiu mais de US$ 2 bilhões em infraestrutura e energia renovável na América Latina.

A Tether mantém operações em 15 locais no Uruguai, Paraguai e El Salvador. Porém, esses investimentos incluem subestações, usinas renováveis e participação em fazendas de mineração. Mesmo sem divulgar seu hashrate atual, a empresa avança com convicção nesse segmento.

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Ainda mais, já que ainda falta transparência sobre a capacidade computacional da Tether. Mesmo assim, o discurso firme do CEO mostra que a stablecoin mais usada do mundo não pretende ficar fora do jogo da mineração.

A disputa agora vai além dos tokens: a Tether quer controlar também os bastidores da rede Bitcoin.

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Entusiasta de criptomoedas e tecnologia, comecei minha jornada com consoles no Nintendo 64. Sempre explorando novos gadgets e tecnologias inovadoras. Nos momentos livres, meu maior hobby é jogar futebol.
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