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The Merge – Expectativas circundam o principal evento dos últimos tempos do mercado cripto

Por Jorge Siufi

Faltam menos de 6 horas para um dos eventos mais esperados da história recente dos criptoativos.

A fusão entre a rede Ethereum 1.0 que opera em algoritmo de prova de trabalho (PoW) com a rede Ethereum 2.0 trará o algoritmo de prova de participação à “nova” rede, a qual a sua mainnet se chama Beacon Chain.

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Até que enfim, a fusão

No início desta quinta-feira (15) ocorrerá a fusão entre a rede Ethereum (ETH) 2.0 com a 1.0.

De fato o “The Merge” teve início após a atualização Bellatrix (no dia 06 de setembro) que implementou a camada de consenso da rede Ethereum no PoS.

O final do processo ocorrerá com o fork Paris, e a fusão completa entre as mainnets.

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No momento desta redação faltava cerca de 2.060 blocos a serem minerados para a ocorrência da fusão.

Assim que a dificuldade total da rede (TTD) atingir o valor de 5,875e+22 ocorrerá a fusão.

Após dois blocos produzidos na rede PoS (ETH 2.0), o processará será dado como “concluído”, e a “nova” rede se tornará a principal.

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Expectativas

De mais imediato a principal expectativa é que ocorra uma transição tranquila, e que a fusão ocorra normalmente.

O mundo está de olho na atualização, principalmente pela incerteza sobre o que ocorrerá com o preço do ETH, onde espera-se que o movimento conduza o mercado como um todo.

Muitos acreditam que o evento The Merge já esteja precificado, e que diante da alta recente possa haver uma grande liquidação de tokens num movimento especulativo do mercado.

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Por outro lado pode ser que ocorra o contrário, e com o sucesso da fusão o preço da criptomoeda suba.

Numa análise mais fundamentalista global econômica, este evento pode durar pouco tempo, uma vez que a situação econômica mundial pode trazer alta de juros no próximo anúncio do FED norte-americano na próxima semana, o que tem derrubado o preço dos ativos do mercado de renda variável.

Houve no dia de hoje uma forte entrada de tokens ETH nas exchanges centralizadas, o que pode estar relacionada a um despejo de tokens, assim como também uma possível precaução por parte dos investidores, caso a fusão não ocorra como esperado.

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Por fim, também justifica o envio de ETH por parte dos investidores no intuito de receberem os tokens de um possível fork da rede, onde mineradores poderão que manter o processo de PoW.

Saindo da especulação do mercado sobre o evento The Merge, a expectativa é que o sistema de PoS traga grandes melhorias à rede.

Nem faz-se necessário comentar a respeito da economia de energia dentro do protocolo, uma vez que o sistema de prova de trabalho (PoW) despende uma grande quantidade de energia, além de envolver supostas questões ambientais.

Estes problemas serão dirimidos com o sistema de PoS.

Além disto, espera-se que a rede se torne mais segurança com a organização e distribuição de força de validação de transações e blocos entre os nós validadores da rede.

Há diversas discussões sobre qual sistema é mais seguro, PoW ou PoS, e estas questões muitas vezes são defendidas a unhas e dentes por aqueles que usam vieses de confirmação para enxergarem as possibilidades de cada tipo de processo.

Independentemente disso, com a instalação do sistema de “cadeias de shards” a rede pretende se tornar mais escalável.

Assim, o ETH 2.0 tentar se aproximar mais da solução do trilema das blockchains, a qual supõe-se que nenhuma blockchain consegue abranger segurança, escalabilidade e descentralização ao mesmo tempo.

De certa forma nos modelos atuais de blockchain dois desses aspectos se tornam favorecidos, prejudicando o outro aspecto.

É esse trilema que a cadeia Beacon tenta abranger, dando seguimento ao imenso desenvolvimento da rede Ethereum.

Também espera-se que os investimentos, principalmente institucionais, aumentem, e tragam uma progressão maior do que havia na cadeia ETH 1.0

Vale lembrar que os protocolos que rodam na rede Ethereum, assim como os serviços de DeFi e exchanges centralizadas, tomarão as suas próprias condutas pós-The Merge, no que se refere às transações e principalmente depósitos e retiradas de tokens ERC-20 e principalmente de tokens ETH.

Por fim, tem a situação dos NFTs, onde estes poderão ser duplicados caso haja forks da rede, e isto é um outro longo ponto a ser discutido, principalmente relevando que as plataformas não pretendem dar suporte aos tokens de forks da rede ETH.

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Redator da Revista Bitnotícias
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