Esta semana ocorrerá a fusão de rede Ethereum, o The Merge, que dará início ao algoritmo de prova de participação (PoS), a atuação da Beacon Chain e a consequente extinção dos mineradores do protocolo.
Com isto espera-se que a rede Ethereum se torne mais descentralizada e mais acessível a pessoas comuns, mas por enquanto a maior parte do stake de ether (ETH) está concentrado em cinco grupos de validadores.
Destes, três são grandes exchanges centralizadas que possuem quase 1/3 de todo montante de ETH em stake.
Apenas o protocolo Lido Finance gerencia 31% de todo ETH em stake
As atenções estão mais voltadas à Lido Finance, que detém 31% do volume de ETH em stake,
Segundo dados da Nansen, um grupo de validadores não rotulados vêm a seguir com 23% dos ethers em stake, acompanho pelas exchanges Coinbase (15%), Kraken (8,5%), e Binance (6,7%).
Com isso, cerca de 61% do total de ETH em stake está concentrado em quatro empresas do mercado cripto, sendo três delas exchanges centralizadas (cerca de 30% do total de ETH em stake).
A Lido Finance foi lançada no final de 2020, e é uma DAO que provê uma solução de staking sem custódia para as blockchains Ethereum, Solana, Polygon, Kusama e Polkadot.
Um dos supostos problemas do protocolo Lido é que cerca de 46% dos seus tokens de governança (LDO) estão concentrados em apenas nove endereços principais.
No momento desta redação havia cerca de 14,39 milhões de ETH em stake no protocolo 2.0, e pouco mais de 425,7 mil validadores no total.
Esta quantia representa cerca de 11,7% de todos os ETH em circulação.