Uma das principais desenvolvedoras de carteiras de hardware, a Trezor, deu entrada no pedido de registro de marca no Brasil. O pedido de registro para ‘oposição’, publicado na Revista da Propriedade Industrial, do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), é a primeira fase do processo.
Esta parte inicial do processo dura 60 dias e serve para que o pedido possa ser contestado. Qualquer pessoa que tenha interesse na marca que está nesta parte pode realizar oposição com argumentos válidos contra um Registro. Contudo, como aponta a RPI, o processo já se encontra com o “exame formal de designação concluído”.
O pedido nº 501525596 foi protocolado no início de março, e nele constam as especificações do produto, bem como as especificações para atuação no mercado financeiro.
Assim, a Trezor busca trazer para o Brasil suas carteiras de hardware para criptomoedas; software de computador e aparelhos e dispositivos relacionados a moedas digitais e criptomoedas. Além de realizar negócios financeiros e monetários; serviços de comunicação; transmissão auxiliada de mensagens e imagens; transmissão de arquivos digitais; consultoria em segurança de dados e em segurança de internet; entre outros.
Recentemente, a empresa de segurança cibernética, Under The Breach, informou que um hacker está vendendo dados de três provedoras de carteiras de hardware. Dentre as empresas, o hacker alega possuir dados privados de usuários da Trezor, além da Ledger e da carteira da Shapeshift, a KeepKey. Embora a Trezor tenha afirmado ser improvável que o hacker possua de fato dados de usuários da empresa, ela informou que estavam “investigando a situação”.