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TSE recorre a hackers para garantir a segurança das urnas eletrônicas para eleições 2024

Por Luciano Rodrigues
Foto: Dall-e 3

Realizado sempre no ano anterior às eleições, o teste público de segurança da urna conta com a colaboração voluntária de hackers e especialistas em segurança da informação para buscar falhas e vulnerabilidades no equipamento.

A iniciativa tem como objetivo garantir a segurança do processo eleitoral contra ataques cibercriminosos, além de fortalecer a confiabilidade e transparência da captação e apuração dos votos, propiciando o aperfeiçoamento do processo eleitoral.

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O primeiro teste foi realizado em 2009 e, desde então, o TSE promoveu outras cinco edições que renderam 96 planos de ataque e contaram com a participação de 148 especialistas.

O Teste da Urna 2023 será feito entre os dias 27 de novembro a 1 de dezembro, na sede da Justiça Eleitoral. Segundo a BugHunt, apesar da fama negativa no imaginário popular, os hackers têm se tornado cada vez mais necessários para a segurança da informação.

Hacker

“O mau uso da palavra hacker, ligado a cibercrimes, acabou associando o termo a algo ruim e errado. Mas na verdade, o hacker é um indivíduo criativo, curioso e que sempre busca conhecimentos atualizados e, com isso, consegue criar um mindset diferente, capaz de identificar problemas e vulnerabilidades, por isso é tão essencial para a cibersegurança”, explica Caio Telles, CEO da startup.

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Os testes no sistema eleitoral brasileiro são realizados em três fases:  preparação, que conta com as inscrições dos hackers, planos de testes, apresentação dos sistemas e dos códigos-fonte; realização, no qual os pesquisadores comparecem ao TSE para colocar em prática os seus planos previamente definidos; e avaliação, período em que a comissão analisará os relatórios de cada especialista e produzirá um documento final com todos os resultados.

“A estratégia de utilizar hackers é agir com antecipação, já que os especialistas vão acessar e atacar, de forma autorizada, os sistemas em busca de possíveis falhas e vulnerabilidades que facilitem invasões de cibercriminosos. É uma medida de segurança digital importante para proteger instituições públicas contra ataques eletrônicos”, reforça Telles.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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