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“Um Fracasso total”, diz novo CEO da FTX

Por Jorge Siufi

O novo diretor executivo (CEO) da exchange FTX, John Ray, deu declarações onde se mostrou abismado com o modelo de negócio e gestão que eram conduzidos dentro de uma das maiores exchanges centralizadas do mundo.

Funds are not safe (SEFU)

O bear market acabou expondo mais uma empresa mal estruturada e de bases econômicas fracas.

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A FTX quebrou e com ela diversas empresas de investimentos, demais empresas parceiras, e usuários sofreram algum tipo de prejuízo financeiro, além do mercado cripto como um todo que só sai prejudicado no curto prazo com esta estória.

O novo CEO da FTX disse ter se surpreendido por muitas das empresas do grupo não tinham uma governança corporativa adequada, pois eram geridas por poucas pessoas, além destas serem inexperientes.

“Foi um fracasso total”, disse Ray ao comentar sobre as frentes às quais a FTX se comprometeu, como a supervisão offshore, as responsabilidades pela destinação dos recursos, e os sistemas da empresa.

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Durante uma das audiências no tribunal de falências no distrito de Delaware, nos Estados Unidos, Ray disse que nunca em sua carreira havia visto uma falha total de controles corporativos.

“Não há nenhuma informação financeira alguma confiável aqui aqui”, disse Ray, que taxou a situação como sendo “sem precedentes”.

Parte do dinheiro dos investimentos eram usados para a aquisição de bens pessoais e até de imóveis, que sequer estavam no nome da empresa ou de seus proprietários, mas sim de funcionários e consultores.

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Mas o problema estava mesmo nos fundos assegurados pela empresa, menos de 10% do total que deveria servir como garantia.

A FTX possuía menos de US$ 750 milhões de dólares em fundos em suas carteiras frias, um valor que certamente causaria problemas em qualquer situação de grande fluxo de retiradas.

E o novo diretor da FTX também voltou a citar o fato da empresa ter usado de forma irresponsável o seu token, o FTT, como garantia de seus empréstimos.

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Se tem algo que está mais do que claro neste mercado é que nenhuma empresa vai sobreviver deixando como garantia um criptoativo com lastro em seu próprio valor.

Isso porque quase sempre este criptoativo não possui valor algum.

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Redator da Revista Bitnotícias
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