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União Europeia discute a regularização de criptoativos

Por Jorge Siufi
Pixabay

A Comissão Europeia apresentou um documento non-paper sobre as propostas legislativas para a estruturação do mercado de criptoativos na União Europeia.

Delineado pelo vice-presidente executivo de economia, Valdis Dombrovskis, o documento de dez páginas apresentou planos para uma estratégia de finanças com ativos digitais, bem como propostas para implantação de legislação para projetos de blockchain e criptomoedas.

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O objetivo principal da Instituição e do Documento é o desenvolvimento do ambiente de finanças digitais e de blockchain na Europa.

Atualmente este comércio vem crescendo exponencialmente e muitas empresas estão enfrentando barreiras que os impedem de explorar e desenvolver o potencial deste específico mercado de inovação e tecnologia.

O projeto inclui a criação de um mercado único em criptoativos (MiCA), incluindo stablecoins, e prestadores de serviços de criptoativos não abrangidos em nenhuma outra parte dos serviços financeiros da Legislação da União Europeia.

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Nele se discute a proposta de um regime piloto para infraestruturas de mercado de tecnologia blockchain, e para ativos digitais que se qualifiquem como instrumentos financeiros.

A segurança jurídica também é citada, pois segundo o Documento representa uma das principais barreiras para o desenvolvimento de empresas deste segmento.

Para ativos não cobertos pela regulamentação vigente deverão ser estudadas e criadas novas regras, com caráter mais brando para projetos menos arriscados.

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…acredito que a Europa está em posição de liderar a regulamentação. Para isso, precisamos de uma abordagem comum: uma que apoie e estimule a inovação. ”

Valdis Dombrovskis

Também apresenta a necessidade de se estabelecer os direitos e deveres dos consumidores e investidores, com respaldo de sua proteção, e com a manutenção saudável da integridade deste tipo de mercado.

De fato, a Comissão Europeia envia distinto relatório aos Estados membros para uma necessária discussão entre os países, e os grupos de peritos bancários, de pagamentos e seguros, diante da extrema necessidade de regulamentação das atividades de fianças digitais.

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Redator da Revista Bitnotícias
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