A Universidade Nacional de Columbia está se juntando ao consórcio global de blockchain para a ciência chamado Bloxberg, segundo Mauricio Tovar Gutiérrez, co-diretor do grupo de pesquisa da inTIColombia.
Bloxberg é uma iniciativa de blockchain formada por 12 organizações de pesquisa de 10 países e liderada pela Sociedade Max Planck, sendo a Universidade Nacional da Colômbia a única instituição da América Latina. As partes pretendem estabelecer uma infra-estrutura que “amplie o panorama científico das redes blockchain governadas regional e nacionalmente para se tornar a primeira rede descentralizada verdadeiramente global mantida pelos cientistas e para a ciência”.
Tovar Gutiérrez revelou que o projeto ainda está em fase piloto. Bloxberg supostamente vai encontrar a sua aplicação no registro e publicação de artigos científicos, a fim de eliminar intermediários, já que consulta de terceiros e avaliação de obras são geralmente caros.
A plataforma também permitirá que os usuários verifiquem a autenticidade dos dados, protejam os direitos de propriedade intelectual, troquem resultados de pesquisas, revisem e publiquem e ainda vetem organizações de pesquisa. Gutiérrez afirmou:
“O interessante sobre blockchain, por exemplo, para questões de propriedade intelectual, é que quando alguém registra algo lá, nem essa pessoa nem outra pessoa podem eliminá-la, então ela se torna um certificado de quem fez algo pela primeira vez. Esse é outro caso de uso marcante, para identificar ou registrar alguma produção acadêmica e demonstrar autoria ”.
O consórcio também inclui organizações como Carnegie Mellon, UCL, Biblioteca ETH em ETH Zürich, Georgia Tech, Universidade de Tecnologia de Copenhaguen, Universidade de Belgrado, Universidade de Joanesburgo, Universidade de Kassel, Universidade de Nicosia e Universidade de Sarajevo.
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