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URGENTE: Justiça responde pedido do Grupo Bitcoin sobre recuperação judicial

Por Bruna Grybogi
Claudio Oliveira

No dia 05 de novembro, o Grupo Bitcoin Banco entrou com um pedido de recuperação judicial na 1ª Vara de Falências e Recuperação Judicial de Curitiba, onde a empresa está sediada.

Na solicitação, o GBB afirma que a recuperação é “o único meio para permitir o reequilíbrio das empresas, a retomada das suas atividades e o consequente cumprimento de suas obrigações”.

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Argumentos falhos

O Bitcoin Banco afirmou que os problemas começaram por consequência de um golpe. Segundo a empresa, alguns investidores teriam se aproveitado de um problema no sistema da plataforma e fizeram saques duplos, deixando um prejuízo de R$ 50 milhões para Claudio Oliveira.

A empresa argumenta também, através do documento entregue à Justiça, que existem outros culpados pela crise. Segundo o GBB, a culpa de todos os problemas foi gerada por bloqueios judiciais, pela disseminação de “informações falsas na mídia e nos grupos de Whatsapp e Telegram” e pelo “comportamento abusivo de instituições financeiras”.

A resposta da Justiça

Ontem (7), a Juíza de Direito, Mariana Gluszcynski Fowler Gusso, respondeu ao pedido do Grupo Bitcoin e o BitNotícias teve acesso ao documento.

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Em resposta, a Justiça pede mais documentos que comprovem os argumentos do Grupo Bitcoin Banco. Começando, pela solicitação de balanços patrimoniais que devem ser apresentados de forma escriturada.

“Constato que não houve a juntada da totalidade dos balanços patrimoniais e demonstrativos dos resultados acumulados (art. 51, II, “a” e “b” da Lei 11.101/2005) dos últimos três exercícios sociais de todas as empresas (2016, 2017, 2018). É necessária a regularização de tal documentação, ressalvando-se os balanços/demonstrativos relativos a empresas que foram constituídas em momento posterior. Ainda assim, os documentos mencionados devem ser juntados desde o ano da constituição das empresas.”

A Juíza também solicita esclarecimento sobre a razão do GBB possuir uma empresa filial, Negociecoins, em Bogotá.

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“Em que pese não tenha sido mencionada na petição inicial, da análise da certidão de mov. 1.36 constatei a existência de filial da empresa Negociecoins em Bogotá. Esclareça a parte autora quanto à mencionada filial, juntando a documentação relativa a esta.”

Outros documentos e comprovantes foram solicitados. O Grupo Bitcoin Banco tem o prazo de 15 dias para prestar esclarecimentos.

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