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VGX, token da Voyager sobe quando o juiz de falências aprova o plano da Binance.US

Por Luciano Rodrigues
Foto: Voyager

A empresa voltada para empréstimos com criptomoedas Voyager, que passou por dificuldades financeiras durante o bear market e faliu deixando seus clientes sem acesso a seus ativos.

No entanto, como parte do processo de falência ela criou um plano de reestruturação que foi aprovado por um tribunal federal de falências dos Estados Unidos.

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Dentro deste plano, a Binance.US entra como o salvador financeiro esperado da empresa, concordando em desembolsar US$ 1,3 bilhão no processo para adquirir os ativos da Voyager. O pagamento representa a maior parte da avaliação do negócio, de acordo com a Reuters.

A aprovação do plano de reestruturação foi comemorada pelos credores da Voyager, incluindo clientes de varejo cujos ativos estavam bloqueados na plataforma desde 2022. Os credores e seus advogados enfrentaram repetidas complicações nessa tentativa, incluindo objeções decorrentes de preocupações regulatórias.

Binance não desiste dos EUA

A Binance.US chegou a um acordo provisório em dezembro de 2022 para comprar a Voyager por US$ 1,022 bilhão. No entanto, a SEC interveio para se opor a esse resultado, atrapalhando o processo de falência.

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Agora, com o novo acordo, a VGX, token nativo da Voyager, subiu mais de 25% no dia até o início da noite de terça-feira em Nova York, segundo a Blockworks Research.

O token VGX já havia subido mais de 40% com a notícia do acordo de aperto de mão original da Binance.US, antes de desistir de grande parte de seus ganhos. O novo acordo ainda enfrenta uma série de assinaturas de pré-requisitos antes de ser totalmente finalizado.

A aquisição dos ativos da Voyager pela Binance.US é uma jogada estratégica da exchange, que busca ampliar sua presença nos Estados Unidos.

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A Binance.US já havia anunciado em novembro de 2021 que planejava abrir capital por meio de uma oferta pública inicial, o que a transformaria na primeira exchange de criptomoedas a abrir capital nos Estados Unidos.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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