X identifica tentativa de suborno para reativar contas de golpistas cripto

Por Carlos Schuabb - Jornalista de Cripto
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Imagem: Dall-e
  • O X alega ter descoberto uma “rede de suborno” de usuários anteriormente envolvidos em golpes relacionados a criptomoedas
  • Embora algumas abordagens tenham sido disfarçadas por intermediários, a intenção era sempre a mesma: restaurar o acesso a contas já banidas
  • Segundo documentos públicos, atores ligados ao coletivo conhecido como “The Com” ou “The Community” estão entre os suspeitos

A segurança nas redes sociais está novamente em debate. Recentemente, golpistas ligados ao setor de criptoativos tentaram subornar funcionários da X, antiga Twitter. O objetivo era reativar contas previamente suspensas por atividades fraudulentas. Essa ação, além de expor falhas operacionais, mostra como criminosos continuam tentando explorar brechas para retomar sua influência.

Tentativas incluíram abordagens via Telegram com ofertas em cripto e dinheiro fiat

Conforme revelado por fontes internas, os criminosos ofereceram pagamentos tanto em criptomoedas quanto em dinheiro tradicional. Eles fizeram contato direto com funcionários por canais como Telegram e e-mail. Embora algumas abordagens tenham sido disfarçadas por intermediários, a intenção era sempre a mesma: restaurar o acesso a contas já banidas.

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Essas contas, em sua maioria, promoviam golpes envolvendo tokens falsos e esquemas de pump and dump. Além disso, usavam links maliciosos para roubar carteiras digitais. Com as contas suspensas, os operadores viram a necessidade de agir rapidamente. Portanto, recorreram ao suborno como uma alternativa direta para burlar os filtros da plataforma.

Além disso, o esquema não se restringiu à X. Plataformas como Instagram, YouTube, TikTok, Minecraft e Roblox foram usadas para divulgação de ofertas fraudulentas e para alcançar vítimas potenciais.

O grupo criminoso identificado trabalha com redes diversas, o que sugere coordenação e recursos elevados. Segundo documentos públicos, atores ligados ao coletivo conhecido como “The Com” ou “The Community” estão entre os suspeitos.

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Redução da moderação e instabilidade operacional elevam os riscos de corrupção interna

Desde que Elon Musk assumiu o controle da X, a plataforma passou por cortes severos. Entre as áreas afetadas estão moderação de conteúdo e segurança interna. Como resultado, menos recursos foram dedicados à revisão manual de denúncias e verificação de perfis.

Além disso, a rotatividade de colaboradores e a falta de treinamento aumentam os riscos de corrupção interna. Portanto, especialistas recomendam o fortalecimento de processos internos e criação de canais anônimos de denúncia. Desse modo, a empresa poderá reduzir a vulnerabilidade a abordagens indevidas.

Enquanto isso, a comunidade cripto permanece atenta. Afinal, plataformas sociais continuam sendo canais de alto impacto para fraudes digitais. Assim, medidas preventivas se tornam essenciais para garantir a confiança no ecossistema.

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Carlos Schuabb, conhecido como Papa no mercado, é redator do Bitnoticias desde julho de 2023, mas ele não começou assim: Iniciando no mercado cripto em 2018, no evento Bitconf, com o tempo se estabeleceu como um entusiasta dedicado, especialmente no que diz respeito ao universo cripto. Ele tem sido uma figura confirmada na organização de todas as edições do BITSAMPA, um evento de prestígio no cenário cripto em São Paulo.
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