Boa noite amigos!
No versículo anterior começamos a última obra da série “The Geodesic Market”, chamada “A Economia Geodésica”. Hoje vemos a segunda parte.
“Bem”, eu disse, pulando de volta, “talvez, talvez não. Quero dizer, o dólar é praticamente pecúnia franca agora, sim? De qualquer forma, você quer escrever alguma coisa sobre isso, e nós vamos acabar em alguma das minhas listas de discussão para comentar?”
Dê o Próximo Passo e Invista Agora
Imagino que, se Mark estivesse entusiasmado o suficiente, ele poderia criticar as finanças matemáticas dessa idéia muito melhor do que eu jamais poderia, sendo não muito bom em matemática eu mesmo, com meu diploma de graduação em filosofia de uma escola estadual do meio-oeste e créditos restantes de estudante universitário da UofC.
Quero dizer, a coisa mais próxima que eu já tive de uma educação financeira genuína foi se esgueirar para fora da seção de livros didáticos da Universidade de Chicago, com livros como Corporate Finance da Brealy & Meyers, e “Investimentos” da Sharpe. Desnecessário dizer que, lendo coisas tipo essas, e passando tempo com pessoas como Mark em um lugar como Chicago praticamente definiu minha visão “se não há mercado para isso, não é realmente importante” de realidade em concreto reforçado com aço. É tipo o núcleo do meu viés anti-estado também, suponho.
Mark é, naturalmente, um profissional nesse tipo de coisa, tendo descoberto maneiras de usar as funções de Green para matar muitos modelos de Monte Carlo, construir soluções de forma fechada para vários preços de securities e assim por diante. Seu modelo de ativos e passivos estão nas entranhas de várias grandes seguradoras, e há perguntas sobre seus métodos de cálculo de valor de ativos no exame atuarial dos EUA. Um de seus mais recentes projetos é construir o núcleo analítico da empresa de e-finance de start-up em um país europeu ainda não divulgado, e seu cliente antes disso era uma das maiores empresas de serviços financeiros do mundo, possuindo seguros bem conhecidos e empresas de fundos mútuos em todos os lugares que você gostaria de nomear.
Então, eu não ouvi muito de Mark sobre essa ideia dele, provavelmente porque a maior parte de sua largura de banda de ‘wetware’ é paga por esses dias, com dinheiro real, e ele não tem muito tempo livre para se divertir – muito menos escrever um documento financeiro não revisado que eu simplesmente passaria pela rede de graça. E foi a última vez que ouvi falar disso por um tempo.
Então, alguns meses atrás, depois de eu ter começado a minha nova empresa, a IBUC.COM, para realmente emitir dinheiro digital de portador e outras coisas algum dia, um novato na lista de cypherpunks falou sobre tentar fazer outra moeda de internet, um discurso pequeno com um monte de coisas, bem.., erradas nele. Tão erradas, na verdade, que eu nem consigo me lembrar da maior parte. Como infelizmente é comum nessas circunstâncias, acabei escrevendo meu próprio discurso em resposta. Centrava-se em torno do meu ponto favorito sobre o assunto, a menos que qualquer “moeda da internet” fosse trocada em dólares, ou alguma outra unidade padrão de troca, ninguém prestaria atenção a isso.
Tem havido vários esforços nos cypherpunks e em outros lugares para pensar em moedas sintéticas baseadas em atenção, ou ciclos de máquina, por exemplo, e, embora usar ciclos de máquina para evitar falsificações, seja o núcleo da maioria dos protocolos de microdinheiro decentes como MicroMint, você tem que denominar seu dinheiro digital de portador em algo financeiro, ou ele não terá utilidade real para pessoas normais. Não que a maioria dos cypherpunks se importe em ser normal, você entende, mas aí está.
No entanto, eu lancei algumas palavras bonitas na direção dos caras do e-gold, que, na época, estavam emitindo uma espécie de “moeda de internet” apoiada pelo ouro, ainda que na forma escritural. Eles tinham tido algum sucesso com isso, principalmente entre a multidão de gold-bugs¹ anarco-sobrevivencialistas. O que significa que muitos cypherpunks antigos brilhantes têm brincado com e-gold, por razões de política, paranóia ou ambos. Ou pelo menos assim eu percebi na época, de qualquer forma.
¹ gold-bugs: termo frequentemente empregado no setor financeiro e entre economistas em referência às pessoas otimistas em relação à commodity ouro como investimento e/ou padrão para medir riqueza.
Terminamos a segunda parte do último artigo, amanhã a terceira. Abraços!
