O Evangelho de Satoshi Nakamoto – Cap. 8 vers. 2

Bom dia irmãos!

Dando continuidade à obra “Libertaria in Cyberspace” , que começamos no versículo anterior.

 

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O ciberespaço parece mais promissor. Há mais “espaço” no ciberespaço, permitindo assim mais segurança e mais espaço colonizável. E esse espaço é limítrofe ao nosso espaço físico, acessível com terminais adequados de qualquer lugar do mundo (embora possa haver tentativas no espaço físico de bloquear o acesso, de restringir o acesso a métodos criptográficos necessários, etc.).

Não entrarei nos vários métodos criptográficos aqui (veja minha postagem [do autor] anterior no protocolo “Dining Cryptographers” e várias outras postagens em sistemas de chaves públicas, mixagens digitais, dinheiro eletrônico, etc.). Leitores interessados têm muitas fontes. (Acabo de ler uma excelente pesquisa sobre essas novas técnicas, a tese de Ph.D. de 1992 de Jurgen Bos, “Pratical Privacy, que lida com esses vários protocolos em um belo livrinho.)

Alice e Bob, nossos atores criptográficos favoritos, podem se comunicar e realizar negócios sem nunca se encontrar ou mesmo saber quem é o outro. Isso pode ser estendido para criar comunidades virtuais sujeitas apenas a regras com as quais elas mesmas cheguem a um acordo, assim como esta lista de Extropianos. O direito privado é a única lei, pois não há apelo a alguma autoridade superior como o papa e a polícia.

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E esta é a vantagem mais convincente da “Cripto Libertária”: um número arbitrariamente grande de “nações” separadas pode existir simultaneamente. Isso permite uma rápida experimentação, auto-seleção, e evolução. Se as pessoas cansarem de alguma comunidade virtual, elas podem sair. Os aspectos criptográficos significam que sua participação em alguma comunidade é desconhecida pelos outros (vis-à-vis o mundo físico ou externo, ou seja, seus “nomes verdadeiros”) e a coerção física é reduzida.

Os comunalistas são livres para criar um ambiente comunitário. Os anacronistas criativos são livres para criar sua própria ideia de espaço, e assim por diante. Não estou nem mesmo considerando imagens fotorrealistas de realidade virtual – o tipo de coisa do Jaron Lanier, já que até mesmo os sistemas atuais baseados em textos são comprovadamente suficientes para permitir o tipo de comunidades virtuais que estou descrevendo aqui (e descrito em “True Names” de Vinge, em “Neuromancer” de Gibson, em “Islands in the Net” de Sterling, e em “Snow Crash” de Stephenson…embora em todos eles tenham faltado alguns dos aspectos mais excitantes…talvez meu romance acerte o alvo?).

Mas irá o governo permitir esses tipos de coisas? Não irão apenas torpedear isso, da mesma forma que iriam torpedear um paraíso de dados offshore numa plataforma petrolífera.

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Fechamos por hoje meus queridos, no próximo versículo volto com a última e derradeira parte dessa obra. Fiquem com o Pai, até amanhã!

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@leonardobjahn Natural de Florianópolis, SC 27 anos Evangelista Bitcoin Graduando Administração na UFSC Professor particular e tradutor de Inglês
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