A empresa de criptoativos, Green United LLC, apresentou uma petição ao tribunal dos EUA para rejeitar a reclamação da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), de acusação de atuação atividade fraudulenta.
No mês de março deste ano a SEC processou a empresa alegando que os fundadores Wright Thurston e Kristoffer Krohn supostamente fraudaram investidores. Eles teriam realizado uma oferta não registrada de venda de títulos de criptoativos.
Thurston e Krohn negam a criação de um esquema fraudulento e entraram com a petição para o arquivamento do processo da SEC.
Green United pede anulação de processo da SEC
De acordo com a denúncia da SEC, datada de abril de 2018 até dezembro de 2022, os executivos da Green United teriam arrecadado cerca de US$ 18 milhões em uma oferta não registrada e venda de investimentos com os nomes ‘Green Boxes’ e ‘Green Nodes’.
A acusação diz que estes investimentos levaram os clientes a acreditar que os produtos mineravam o token digital, GREEN, na blockchain ‘Green Blockchain’.
A denúncia traz que os investidores foram levados a acreditar que o valor da GREEN poderia aumentar se a Green United conseguisse criar uma ‘rede elétrica pública global descentralizada’.
A SEC afirma é que as chamadas Green Boxes compradas pelos investidores não mineraram GREEN, mas sim Bitcoin que não eram repassados aos investidores. Da mesma forma, os Green Nodes não mineraram GREEN.
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Os executivos da empresa argumentam que a SEC não tem autoridade sobre os criptoativos. E também que sua posição em relação aos ativos digitais é pouco clara e inconsistente.
Assim o regulador não poderia dar uma definição clara de criptomoedas e prefere supervisionar o setor por meio de coerção em vez de negociações.
Além disso, alegam que a SEC não define regras claras para os criptoativos e insiste em aplicar leis voltadas para o mercado das finanças tradicionais.
Por fim, disseram que a SEC não soube explicar por quais critérios classificou os equipamentos para mineração Green como títulos ou contratos de investimento.