O criptoativo nativo da exchange de criptomoedas FTX, o FTT, disparou nesta quinta-feira (09) após o presidente da Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC), Gary Gensler, acenar positivamente ao retorno da exchange.
De acordo com dados do CoinGecko, o token saltou quase 90% nas últimas 24 horas com a notícia positiva. No momento da redação desta matéria, o ativo digital está custando US$ 2,30. O aumento do preço do token ocorre à medida que os volumes de negociação à vista aumentam em todas as principais exchanges centralizadas.
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FTT dispara com apoio de Gensler ao retorno da FTX
Em sua declaração, Gensler disse que a FTX poderia voltar à ativam, mas com uma nova liderança. De acordo com uma reportagem da CNBC, o presidente da SEC deu sua opinião sobre relatos de que Tom Farley, ex-presidente da Bolsa de Valores de Nova York, está entre uma pequena lista de licitantes que tentam comprar a falida exchange FTX.
“Se Tom ou qualquer outra pessoa quisesse estar nesta área, eu diria: ‘Faça isso dentro da lei’”, disse Gensler na DC Fintech Week. “Construa a confiança dos investidores no que você está fazendo e garanta que você está fazendo as divulgações adequadas, e também que não está misturando todas essas funções, negociando contra seus clientes. Ou usando seus ativos criptográficos para seus próprios fins, “, acrescentou Gensler.
Já se sabe deste setembro que a Bullish, exchange de ativos digitais da qual Farley é o CEO, está entre as licitantes interessadas em adquirir a FTX.
A startup Fintech Figure Technologies e a empresa de capital de risco de criptomoeda Proof Group também estão na corrida para comprar a FTX.
As discussões sobre o retorno da FTX começaram no fim do ano passado. Em janeiro, John J. Ray III, atual CEO da exchange, apresentou a ideia de reiniciar a extinta exchange, afirmando:
“Se houver um caminho a seguir nesse sentido, então não iremos apenas explorar isso, iremos fazê-lo”.
Ray foi nomeado CEO da FTX após seu colapso em novembro de 2022. Na ocasião, a empresa entrou com pedido de proteção contra falência e o cofundador Sam Bankman-Fried (SBF) deixou o cargo de CEO. Hoje ele está preso, condenado por sete crimes.