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Ripple: ‘Não abram startups de criptomoedas nos EUA’

Por Jorge Siufi
Foto: Ripple

O CEO da empresa Ripple, Brad Garlinghouse, deu declarações onde aconselhou as startups de criptomoedas a não abrirem negócios nos EUA.

Em fala na conferência Dubai Fintech Week, Garlinghouse disse que as empresas cripto podem sofrer repressões e devem evitar serem assediadas pelos reguladores norte-americanos.

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Também anunciou que a Ripple pretende expandir as atividades para Dubai, assim como já está fazendo na Europa e Oriente Médio, onde a maior parte dos funcionários da empresa estão alocados. Mais especificamente, a empresa possui funcionários em Londres, Singapura e Dubai.

Ripple e o processo com a SEC

De acordo com Garlinghouse, a empresa está expandindo seus negócios fora dos EUA, porque alguns países criaram condições para o desenvolvimento das tecnologias mais recentes, dentre elas as blockchaiins e criptoativos.

O CEO da Ripple falou sobre o processo que envolve a venda da XRP como sendo título mobiliário não registrado, ação esta movida pela SEC.

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Garlinghouse disse que o processo pode ter viés político, onde o presidente da SEC, Gary Gensler, está tentando afirmar sua autoridade sobre o espaço criptográfico.

No ano passado a Ripple lamentou que os reguladores dos EUA estejam resistindo ao desenvolvimento de regras regulatórias para regular o setor, preferindo aplicar regras desatualizadas a ele.

‘O que está acontecendo nos EUA agora é triste. O país coloca a política à frente das regulamentações, e essa não é uma boa decisão. Os EUA estão definitivamente presos. Gastamos cerca de $ 200 milhões em um processo que as pessoas pensaram ser besteira desde o início. O primeiro conselho que daria a qualquer empreendedor cripto é não abrir um negócio nos Estados Unidos’, disse Garlinghouse.

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Para o CEO da Ripple, os criptoativos e seu mercado podem ser regulados de formas diferentes, mas isso requer definições claras de ativos digitais.

De fato, é isto o que pedem muitas empresas, inclusive a Coinbase está processando a SEC pela falta de clareza regulatória nos EUA.

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Redator da Revista Bitnotícias
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