O banco holandês ABN AMRO revelou um armazenamento de criptomoedas que permitirá aos seus clientes depositar Bitcoin (BTC).
De acordo com a nota no Twitter, o ABN AMRO pretende oferecer o armazenamento de Bitcoin no mesmo ambiente bancário on-line que os clientes usam para suas atividades cotidianas através de um produto chamado “Wallie”.
500 clientes testam o armazenamento de Bitcoin.
No dia 22 de janeiro o Twitter oficial do banco confirmou que um experimento estava em andamento com 500 correntistas, o que parece ser uma mudança marcante de posição no setor.
O ABN Amro é o primeiro a fornecer ferramenta de Bitcoin direta na sua plataforma, superando a concorrência do Rabobank, que havia anunciado um projeto semelhante, “Rabobit”, em fevereiro do ano passado.
No site oficial do ABN Amro ainda afirma que o banco não suporta criptos.
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“… Criptomoedas não são controladas, emitidas ou garantidas por um banco central”, adverte.
As razões exatas da mudança de posição permanecem desconhecidas. Em sua forma atual, a carteira de Bitcoin constitui uma espécie de compromisso; os usuários não terão suas chaves privadas, enquanto o banco diz que fornecerá seguro para até € 6.000 em fundos.
Para muitos defensores das criptomoedas, no entanto, até mesmo as “soluções” de custódia, como a ABN, causam frustração em vez de celebração.
A falta de controle dos consumidores sobre suas chaves privadas e, portanto, o controle real dos bitcoins, significa que eles não estão realmente adotando o Bitcoin, argumentam alguns. Em suma, acustódia de “propriedade” do bitcoin vai contra o motivo pelo qual o Bitcoin foi criado: remover os intermediários do dinheiro.
No início deste mês, um evento organizado pelo empresário Trace Mayer tentou provocar o efeito oposto – fazendo com que os usuários do Bitcoin retirassem todo seu capital de terceiros.