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Chainlink conclui piloto para integrar ativos tokenizados ao sistema de pagamentos Swift

Por Luciano Rodrigues
Imagem: Dall-e

Chainlink completou um piloto pioneiro que aproxima o mundo financeiro tradicional dos ativos digitais, ao integrar seu sistema com o mecanismo de pagamentos interbancários Swift. Essa iniciativa marcou mais um avanço significativo para a Chainlink, em parceria com UBS Asset Management e Swift, no Projeto Guardian, uma iniciativa da Autoridade Monetária de Singapura (MAS) que visa explorar o potencial dos ativos tokenizados.

A proposta da Chainlink (LINK), a principal oracle de criptomoedas, envolve conectar o sistema de pagamentos Swift a ferramentas de liquidação on-chain. O projeto busca facilitar transações digitais para instituições financeiras e promete transformar o processo de liquidação de ativos tokenizados, oferecendo uma ponte entre os sistemas de pagamento tradicionais e os novos modelos de ativos digitais.

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Durante o piloto, Swift utilizou sua rede para efetuar transferências on-chain, destacando o papel fundamental da Chainlink em fornecer dados confiáveis e em tempo real para conectar eventos tanto on-chain quanto off-chain.

Jonathan Ehrenfeld, chefe de estratégia da Swift, enfatizou a importância dessa integração, explicando que o trabalho com Chainlink e UBS permite conectar os ativos digitais aos sistemas financeiros tradicionais. Ehrenfeld vê essa conexão como essencial para a adoção global de ativos digitais, criando uma sinergia entre as moedas digitais e os sistemas de pagamento existentes.

A integração da Chainlink com o Swift não significa apenas uma prova de conceito; ela demonstra a capacidade de utilizar o sistema Swift, que alcança mais de 11.500 instituições financeiras em 200 países e territórios, para movimentar fundos tokenizados de maneira prática e segura. O projeto explorou métodos para compra e venda de fundos tokenizados, tornando-se um marco na adaptação dos sistemas financeiros tradicionais aos ativos digitais.

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Chainlink

Além disso, a tecnologia oracle da Chainlink visa eliminar processos manuais e passos múltiplos na transição de ativos tokenizados para moeda fiduciária, otimizando o processo e minimizando erros. Essa tecnologia já automatizou eventos no espaço cripto e agora mira os processos comerciais tradicionais, com o objetivo de estabelecer uma base mais robusta e segura para a negociação de ativos tokenizados.

Diferente de narrativas anteriores que sugeriam uma substituição do Swift por sistemas blockchain, a abordagem da Chainlink busca colaborar com o sistema interbancário, automatizando o movimento entre transferências on-chain e off-chain. Enquanto projetos como o Ripple alegam que podem substituir o Swift, a Chainlink aposta na integração, promovendo um ecossistema colaborativo em vez de disruptivo.

Apesar de algumas críticas sobre a aplicabilidade imediata desse piloto, o projeto marca uma das primeiras demonstrações de integração de ativos tokenizados para instituições financeiras. A Chainlink continua sua expansão, com 40 novos projetos de redes e plataformas cripto adotando seus oráculos no último mês, incluindo o TRON DAO, que incorporou o CCIP da Chainlink como solução de dados para eventos e contratos inteligentes.

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A Chainlink segue na liderança entre oráculos, suportando 1.151 aplicativos no ecossistema Ethereum e mais de 402 projetos, consolidando sua posição no mercado de DeFi com mais de US$ 24 bilhões em valor garantido. Mesmo com novas concorrentes no setor, a Chainlink mantém-se como a primeira escolha para dados confiáveis, especialmente em finanças descentralizadas.

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Jornalista, assessor de comunicação e escritor. Escreve também sobre cinema, séries, quadrinhos, já publicou dois livros independentes e tem buscado aprender mais sobre criptomoedas, o suficiente para poder compartilhar o conhecimento.
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