A Ethereum Foundation, organização responsável pelo desenvolvimento da segunda maior criptomoeda do mundo, anunciou recentemente a habilitação da retira de Ether (ETH) em staking no testnet.
Segundo os desenvolvedores a implementação de Shangai no testnet Zhejiang ocorreu com sucesso e os usuários já podem retirar, total ou parcialmente, o ETH em staking na rede de testes.
Esta é a primeira vez que a rede executou uma simulação da Shanghai.
Quando ela estiver habilitada na rede principal os usuários poderão fazer as retiradas do ETH em staking.
Se tudo correr conforme o planejado, esta etapa deverá chegar à rede principal em março.
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Ethereum prepara atualização para a rede principal
Em breve outras redes de teste, como Goerli e Sepolia, passarão pela atualização Shangai.
Esta é uma etapa necessária para verificar se tudo está funcionando corretamente antes de fazer a tão esperada atualização de março.
A retirada do ETH do staking será um evento importante porque poderá liberar mais de 16 milhões de ETH para o mercado (isso é mais de 10% da circulação total dessa moeda).
‘Na rede de teste de Zhejiang, retiradas parciais e totais, bem como alterações no BLS, estão incluídas na carga de execução. As alterações do BLS permitem que as pessoas alterem suas credenciais de retirada para processar adequadamente as retiradas de ether em staking’, disse Barnabas Busa, engenheiro de DevOps da Ethereum Foundation.
Shanghai será o primeiro hard fork para o Ethereum desde que a blockchain passou pelo The Merge em setembro do ano passado.
Com isto a rede mudou o algoritmo de consenso de proof-of -work (PoW) para proof-of-stake (PoS).
A transição tornou o Ethereum mais eficiente em termos de energia do que quando usava o sistema de PoW o usado pelo blockchain do Bitcoin.
Em uma rede de prova de participação, a criptomoeda é depositada ou ‘apostada’ na blockchain como um mecanismo para ajudar a proteger as transações.