FIFA migrará NFTs para blockchain própria compatível com Ethereum

FIFA Blockchain
  • FIFA Blockchain: entidade do futebol deixará Algorand e Polygon para lançar rede própria de NFTs
  • Nova rede será compatível com carteiras EVM, como MetaMask
  • Migração dos tokens começará a partir de 20 de maio, sem necessidade de ação imediata pelos usuários

A FIFA anunciou a migração de sua coleção oficial de tokens não fungíveis (NFTs), o FIFA Collect, para uma nova rede descentralizada batizada de FIFA Blockchain. A mudança marca o fim da parceria com as blockchains Algorand e Polygon, que a Federação utilizava anteriormente para armazenar e negociar os ativos.

De acordo com o anúncio da entidade, a nova rede será compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM). Dessa forma, permitirá o uso de carteiras populares como a MetaMask. De acordo com a página de perguntas frequentes publicada no site da FIFA, a migração terá início a partir de 20 de maio. Mas a FIFA não confirmou uma data definitiva para o fim da migração da até o momento.

FIFA Collect

FIFA Blockchain para NFTs

Conforme afirmou a entidade, a mudança visa “suportar novas experiências, permitir compatibilidade com carteiras e fornecer bases mais sólidas para inovações futuras”. Com isso, a FIFA deixa de oferecer suporte para opções de armazenamento nativas da Algorand, exigindo que usuários passem a utilizar carteiras EVM para gerenciar seus NFTs.

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Lançado em 2022, o FIFA Collect foi originalmente criado em parceria com a rede Algorand, utilizando a tecnologia para registrar momentos icônicos das Copas do Mundo em blockchain. No ano seguinte, a coleção se expandiu para a Polygon, permitindo maior acessibilidade e integração com o ecossistema Ethereum.

A partir da migração, apenas carteiras compatíveis com EVM poderão visualizar e negociar os ativos digitais da FIFA. Além disso, a organização informou que nenhum procedimento imediato é necessário por parte dos usuários. A FIFA informou ainda que divulgará em breve novas orientações sobre o processo de migração.

A medida representa uma mudança estratégica da entidade em relação à sua infraestrutura digital, com foco em maior interoperabilidade e adoção de padrões amplamente utilizados no ecossistema cripto. Ainda não há detalhes técnicos sobre a Blockchain, como mecanismo de consenso ou validadores envolvidos na operação da nova rede.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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