O banco suíço UBS, uma das maiores instituições financeiras do mundo com US$ 5,7 trilhões em ativos sob gestão, está explorando o uso da tecnologia blockchain para modernizar os investimentos em ouro digital para investidores de varejo.
O projeto piloto, intitulado UBS Key4 Gold, utiliza a solução de segunda camada da Ethereum, zkSync Validium, com foco em escalabilidade, privacidade e maior eficiência.
Uso da tecnologia zkSync para escalabilidade e privacidade
O UBS adotou o zkSync Validium com o objetivo de otimizar transações envolvendo frações de ouro tokenizado, permitindo operações rápidas e seguras.
In a Proof-of-concept, UBS deployed smart contracts on a ZKsync Validium testnet to simulate the UBS Gold Network and replicate key functions like
→ Gold token issuance
→ Transaction processing
→ ReconciliationThe successful PoC demonstrated that ZKsync Validium mode was…
— ZKsync (∎, ∆) (@zksync) January 31, 2025
O zkSync é uma tecnologia de segunda camada que utiliza provas de conhecimento zero (ZK-proofs), garantindo alta escalabilidade e taxas mínimas de transação, enquanto protege informações sensíveis. A expectativa é alcançar mais de 10.000 transações por segundo (TPS) até 2025, com taxas próximas a US$ 0,0001.
O UBS Key4 Gold, inicialmente construído sobre a rede privada UBS Gold Network, agora tem seu funcionamento ampliado e integrado ao zkSync, melhorando a privacidade dos dados dos investidores e a interoperabilidade entre diferentes sistemas financeiros.
Alex Gluchowski, fundador da zkSync, destacou que ‘a tecnologia ZK será o catalisador para o crescimento financeiro on-chain’.
Expansão no mercado de ativos tokenizados
O projeto piloto segue os passos da recente emissão de um fundo tokenizado pelo UBS na Ethereum, parte do esforço contínuo do banco para conectar o sistema financeiro tradicional ao mundo dos ativos digitais.
A adoção de blockchains públicas, como a Ethereum, é vista como uma estratégia-chave para o crescimento do setor, especialmente no segmento de ativos tokenizados, como o ouro.
O UBS também está de olho nas tendências globais de inovação, onde tecnologias de privacidade, como a computação confidencial e a criptografia homomórfica, estão se tornando fundamentais.
De acordo com especialistas do setor, essas soluções poderiam desbloquear US$ 1 trilhão em capital adicional, permitindo que grandes instituições financeiras operem com mais segurança no espaço cripto.