O metaverso está causando impacto nas áreas de recrutamento de emprego no Japão.
Segundo relatos locais, uma grande feira de emprego no metaverso foi realizada no dia 27 de janeiro, com mais de 2.000 estudantes participando da experiência.
Os estudantes usaram avatares para se comunicarem e avaliarem as visualizações de empregos disponíveis em diferentes bancadas controladas por várias empresas.
A tecnologia do metaverso está começando a mudar o cenário de procura e recrutamento de emprego no Japão.
Mais de 2.000 estudantes compareceram a uma feira de emprego no metaverso, onde puderam usar avatares digitais para se comunicar com recrutadores e examinar as possibilidades de cada oferta de emprego disponível.
Devido à anonimidade no metaverso, os participantes puderam fazer perguntas sobre questões delicadas sobre essas ofertas de emprego, de acordo com relatos do Asahi Shimbun.
No total, 179 empresas participaram desse esforço, que foi organizado pela Neo Career Co., que cuidou das atividades relacionadas ao emprego, e pela X Inc., que realizou as tarefas relacionadas ao metaverso.
Japão abraça o metaverso para recrutamento
As empresas afirmaram que isso provavelmente foi um dos maiores eventos desse tipo no Japão e também reforçaram as vantagens que o metaverso traz para esses processos de recrutamento.
“O metaverso permite aproveitar as reuniões online nas quais estudantes de áreas distantes podem participar, bem como manter a espontaneidade de encontrar e conversar que ocorre nas feiras de emprego de cara a cara”, disse Taiki Nishino da Neo Career.
Enquanto alguns foram pessimistas quanto ao uso de ferramentas do metaverso em reuniões, outros sinalizaram a favor do impacto que essa tecnologia pode ter no setor. Satya Nadella, CEO da Microsoft, elogiou a tecnologia nessas iniciativas.
Em uma reunião recente com Klaus Schwab, presidente do Fórum Econômico Mundial (WEF), ele explicou que acredita que o sentido de presença que as aplicações do metaverso trazem à mesa é “jogo-changer”.
A empresa tem trabalhado com o WEF para construir uma iniciativa chamada Global Collaboration Village que visa tornar as reuniões de Davos perenes usando a tecnologia do metaverso para que os líderes se comuniquem durante todo o ano.