Coinbase lança cbADA e cbLTC na rede Base e integra Cardano e Litecoin ao DeFi

• A Coinbase lançou o cbADA e o cbLTC em sua rede Base Ethereum Layer 2, permitindo que os detentores de Cardano e Litecoin acessem o ecossistema DeFi
• Os tokens ERC-20 são lastreados em 1:1 por ADA e LTC, mantidos sob custódia pela Coinbase
• Mais de 11.300 LTC e 2,9 milhões de ADA já estão circulando na Base, com um valor total bloqueado de mais de US$ 3 bilhões

A Coinbase anunciou o lançamento dos tokens embrulhados cbADA e cbLTC na rede Base, sua solução de segunda camada do Ethereum. Essa movimentação permite que usuários de Cardano (ADA) e Litecoin (LTC) acessem diretamente produtos DeFi, fortalecendo a interoperabilidade entre redes.

Tokens cbADA e cbLTC são lastreados e funcionam na Base

A empresa desenvolveu os tokens cbADA e cbLTC no padrão ERC-20, com lastro 1:1 garantido por ativos mantidos sob custódia. Cada cbToken representa, portanto, uma ADA ou LTC real, armazenado em segurança pela Coinbase. Dessa forma, os usuários conseguem interagir com DeFi sem sair do ecossistema Base.

Assim que transferem ADA ou LTC para a Base via Coinbase, os ativos são automaticamente convertidos em cbADA ou cbLTC. Isso elimina etapas intermediárias e simplifica o acesso às aplicações descentralizadas. Os dados da blockchain mostram que a rede já possui mais de 2,9 milhões de cbADA e 11,3 mil cbLTC em circulação.

Com essa infraestrutura, os investidores agora conseguem realizar operações como staking, empréstimos e swaps diretamente com ADA e LTC, usando os protocolos já disponíveis na Base.

DeFi ganha novos ativos e Base reforça sua posição

A Base, que já concentra mais de US$ 3 bilhões em valor total bloqueado (TVL), amplia seu portfólio com a chegada dos tokens embrulhados. Isso deve atrair novos usuários e aumentar o volume de liquidez em plataformas como Uniswap, Sushiswap e Aave. Como resultado, a Base se posiciona de forma ainda mais competitiva entre as principais redes Ethereum Layer 2.

A Coinbase afirmou que continuará expandindo a oferta de tokens embrulhados, unindo a confiabilidade de sua custódia com o potencial do ecossistema DeFi. A empresa acredita que essa integração melhora a experiência do usuário e reduz custos operacionais com taxas mais baixas e transações mais rápidas.

Por fim, o movimento segue a mesma lógica de tokens como WBTC e cbETH, que também trouxeram ativos populares de outras redes para o universo DeFi do Ethereum. Isso demonstra uma tendência crescente de conectar criptomoedas nativas com ambientes financeiros descentralizados.