- A Eliza Labs lançou um launchpad estilo pump.fun chamado auto.fun
- Com Auto.Fun, qualquer pessoa pode instruir agentes de IA a desempenhar funções como staking de tokens
- Além disso, os agentes podem se integrar a redes como Ethereum, Solana, Bitcoin Lightning e blockchains compatíveis com EVM
A Eliza Labs anunciou o lançamento da plataforma Auto.Fun, que promete revolucionar a criação de agentes autônomos com inteligência artificial no ambiente Web3. A nova ferramenta permite que usuários configurem e operem agentes digitais sem necessidade de conhecimento técnico em programação. A iniciativa surge a princípio como uma alternativa acessível à Pump.Fun, com foco na descentralização de acesso à IA e maior transparência nos mecanismos de lançamento de tokens.
Usuários criam agentes de IA com instruções simples e integração multiplataforma
Com Auto.Fun, qualquer pessoa pode instruir agentes de IA a desempenhar funções como staking de tokens, geração de conteúdo em redes sociais ou análise de oportunidades DeFi. A plataforma usa comandos de linguagem natural, permitindo instruções como “procure pares com liquidez superior a US$ 100 mil e rendimento acima de 10%”. Isso reduz barreiras técnicas para usuários não desenvolvedores.
“A visão do auto.fun é democratizar o acesso às tecnologias de IA e web3, criando agentes que possam executar tarefas de forma autônoma em nome dos usuários”, afirmou Shaw Walters, fundador da Eliza Labs e do elizaOS.
Além disso, os agentes podem se integrar a redes como Ethereum, Solana, Bitcoin Lightning e blockchains compatíveis com EVM. Casos práticos incluem o “FightFi”, onde agentes competem em dinâmicas sociais, e o “Secret”, que automatiza o lançamento de tokens na Solana. A Eliza Labs planeja expandir as aplicações com suporte a mais redes e funcionalidades ao longo de 2025.
Modelo fairer than fair oferece transparência e equilíbrio na distribuição de tokens
Um dos principais diferenciais da Auto.Fun está na sua estrutura de tokenomics. O modelo “fairer than fair” usa curvas de bonding para gerenciar preço e liquidez, assegurando que até 50% dos tokens tenham alocação previamente para as equipes dos projetos.
Os demais tokens são distribuídos com base em algoritmos públicos que respondem à demanda real do mercado.
Essa abordagem evita manipulações comuns em lançamentos de tokens e desestimula ações de bots automatizados. A plataforma é de código aberto, garantindo sobretudo auditoria comunitária e transparência nas operações dos agentes de IA e nos mecanismos de monetização.