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Ethena Labs propõe Solana como garantia para stablecoin USDe

Por Clara Ventura
Foto: Dall-e 3

A Ethena Labs, responsável pelo desenvolvimento da stablecoin sintética USDe, anunciou uma nova proposta que pode incluir Solana (SOL) como parte dos ativos de garantia que compõem o tesouro do USDe. Ao contrário de stablecoins mais tradicionais, como o Tether (USDT) e o USD Coin (USDC), que são lastreadas em ativos fiduciários em uma proporção de 1:1, a USDe utiliza uma estrutura diferente.

A stablecoin mantém seu valor de referência de US$ 1 ao ser colateralizada por outras stablecoins e através de operações de hedge no mercado futuro. A moeda tem a sustentação de um fundo de reserva para mitigar riscos em condições de mercado voláteis.

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Se a proposta obtiver aprovação do Comitê de Risco da Ethena – que é independente da Ethena Labs –, o projeto integrará a Solana gradualmente como ativo de garantia para a USDe. O plano inicial prevê uma alocação de US$ 100 a US$ 200 milhões em posições de SOL. Isso representaria cerca de 5 a 10% do interesse aberto de SOL.

Alinhamento com a tendência de DeFi

Além disso, a proposta também considera o uso de tokens de staking líquidos (LSTs) vinculados ao SOL, como o BNSOL e o bbSOL, de forma semelhante à maneira como a Ethena já utiliza LSTs baseados em Ethereum. Atualmente, esses tokens de staking representam um terço da alocação da Ethena em ETH.

A Ethena Labs está acompanhando de perto a tendência crescente no setor DeFi de geração de rendimento através de tokens lastreados em ativos reais. Recentemente, a empresa alocou US$ 46 milhões do fundo de reserva da USDe em investimentos em ativos tokenizados do mundo real. Essa alocação incluiu fundos como o BUIDL, da BlackRock, o USDM, da Mountain, o USTB, da Superstate, e o USDS, da Sky.

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Esses investimentos reforçam a estratégia da Ethena de diversificar o lastro da USDe. A empresa tem combinado ativos do mundo real com estratégias de mercado cripto. O objetivo é aumentar a estabilidade e o retorno para os usuários da stablecoin.

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Clara Ventura é uma jornalista com quatro anos de experiência em cobertura de Bitcoin, criptomoedas, tecnologia blockchain e Web3. Graduada em Jornalismo e com pós-graduação em Jornalismo Digital, Clara combina sua paixão pelo mundo das criptomoedas com habilidades jornalísticas para produzir reportagens relevantes para um público amplo e diversificado.
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