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Ethscriptions devem alavancar a rede Ethereum como os ordinals fizeram com o Bitcoin

Por Jorge Siufi
Foto: Ethscription

A rede Ethereum agora possui uma nova forma de ‘mintar’ seus tokens não fungíveis (NFT), assim como de produzirem novos criptoativos na blockchain. São os Ethscriptions, um protocolo semelhante aos ordinals da rede Bitcoin.

Lançado no dia 17 por Tom Lehman, fundador da Genius.com, o protocolo permite a criação de um Ethscription em apenas 1 minuto.

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De acordo com Lehman, menos de 24 horas após o lançamento do protocolo já haviam sido criados mais de 30.000 Ethscriptions na rede.

Ethscription

O Ethscriptions a princípio apenas pode ser gerado com imagens, mas é certo que no futuro poderá receber outros tipos de arquivos. Os arquivos, no geral, deverão ter tamanho menor que 96 kilobytes.

Fonte

O protocolo usa os dados em um contrato inteligente chamado ‘calldata’ para permitir um processo de mintagem mais barata e mais descentralizada do que o processo usado nos tokens ERC-721, ERC-1551, além dos recém lançados ERC-6551.

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O primeiro projeto NFT inscrito no Ethscriptions foi o de uma coleção renomada, do Ethereum Punks, o que chamou a atenção da comunidade. Tanto é fato que inclusive a atividade dos usuários da rede Ethereum aumentou ao ponto de travar a interface do site do Ethscriptions.

E há a expectativa de aumento na taxa de transação da rede Ethereum, assim como ocorreu na rede Bitcoin (BRC-20) com os ordinals, e nas redes Litecoin (LTC-20) e Dogecoin (DRC-20).

Como criar um Ethscription

O site do ETHscription possui uma ferramenta de criação fácil, mas a página disponibiliza um passo-a-passo.

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Primeiro deve-se converter a imagem em um URI de dados codificado em Base 64 (data:image/png;base64,…) usando um serviço para tal propósito. A página sugere o base64-image.de. Vale lembrar o tamanho da imagem de no máximo 96 kilobytes.

O protocolo Ethscriptions oferece suporte a todos os URIs de dados, mas as imagens funcionam melhor. O usuário deve converter o URI de dados em hexadecimal usando uma ferramenta online como o hexhero.

Depois deve enviar a ‘transação 0 eth’ para o destinatário com os dados hexadecimais de ‘(2)’ no campo ‘Dados hexadecimais’. Em alguns segundos o Ethescription deverá aparecer aparecer no site, isso se ‘alguém ainda não tenha inscrito os mesmos dados’. O ‘conteúdo duplicado é ignorado’, informa o site.

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Para transferir o Ethescription o usuário deve encontrar o ‘ID’ do token criado que é o hash da transação que criou o Ethscription.

Como exemplo a página apresentou o hash ‘0xcdb372580242c1c1bbcd2914ddbdb609b33d2e2e163c6595e164cb4dc6665153’. O usuário pode obter esta informação no Etherscan ou no próprio site.

Depois o usuário deve enviar uma transação ‘0 ETH’ para o novo proprietário proposto, incluindo o ‘Ethscription ID’ no campo ‘Hex data’.

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Na própria página, com o usuário logado em sua carteira, deverá aparecer o ETHscription. Para tanto o usuário deverá atualizar a página, pois esta não faz este processo automaticamente.

O Ethscription aparecerá para o usuário quando este enviar a transação de transferência. A página informa que as ‘transferências não autorizadas são ignoradas’.

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Redator da Revista Bitnotícias
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