As prioridades das pessoas na indústria de blockchain parecem bem corretas – ajudando tantas pessoas em tantos lugares quanto possível.
O mundo de hoje tem mais de 1,7 bilhão de pessoas que não possuem uma conta bancária nem estão conectadas a nenhum serviço bancário móvel de acordo com os dados divulgados pela Global Findex.
Heidi Metz, CEO e fundadora da startup de serviços bancários móveis Imani, está pronta para mudar isso nos países africanos, ajudando as pessoas a usar a plataforma bancária baseada em blockchain desenvolvida na Imani.
Em sua entrevista com a GeekWire, Metz disse que, nos estágios iniciais, seu foco será libertar os países da África Ocidental com sua carteira móvel baseada em blockchain e sistema de pagamento que suportará múltiplas criptomoedas. Ajudará os cidadãos a armazenar, salvar e transferir moedas fiduciárias e digitais. Ela acrescentou que a mudança para a tecnologia blockchain antes de iniciar o desenvolvimento do produto foi o movimento mais inteligente.
De acordo com Metz, os dias de pagamento nos países africanos são um assunto arriscado. Devido ao baixo valor das moedas africanas e às pessoas que não têm acesso a contas bancárias, elas são obrigadas a levar as malas cheias de dinheiro de seus locais de trabalho para sua casa. Os riscos envolvidos em transportar enormes quantias de dinheiro não são muito desconhecidos para qualquer um de nós.
Imani tem atualmente uma parceria com a Solageo, uma empresa que vende produtos de energia solar e renovável em países em desenvolvimento, com planos de chegar aos clientes enquanto processa pagamentos por itens de energia limpa por meio de sua plataforma. Em um futuro próximo, a startup planeja fazer parceria com várias empresas de telecomunicações para não restringir seus clientes a alguns provedores de celular ou telefones específicos.
