O órgão intergovernamental, Grupo de Ação Financeira (FATF), se comprometeu a fazer com que 200 países tratassem as exchanges como os bancos.
Conforme divulgado pela Bloomberg, uma atualização sobre como as autoridades reguladoras nacionais devem tratar as empresas que lidam com tokens de criptomoeda irá oficialmente abrir o capital no dia 21 deste mês.
Seu impacto não é totalmente claro, mas especialistas já estão alertando que qualquer um – seja um investidor privado ou de negócios – que negocie mais de US$ 1.000 ou € 1.000 em cripto terá que fornecer informações pessoais.
Para empresas como exchanges e gestores de ativos, os requisitos estipulam que o recebedor de fundos também deve ser identificado – algo que muitos insistem que é impossível com criptomoedas descentralizadas.
O FATF só pode fazer “recomendações”, e sua aplicação é uma questão para as autoridades de cada jurisdição. Os países que não cumprirem podem enfrentar a lista negra, e até mesmo a remoção do sistema financeiro global.
“Sua recomendação poderia ter um impacto muito maior do que a SEC ou qualquer outro regulador até agora”, disse Eric Turner, diretor de pesquisa da empresa de pesquisa de cripto, Messari, à Bloomberg sobre as possíveis mudanças nos EUA.
