- ETFs cripto movimentam R$ 150 milhões diários na B3.
- Brasil se destaca na regulamentação e inovação do mercado cripto.
- B3 expande com futuros de Ethereum, Solana e tokenização
O mercado de criptomoedas segue ganhando espaço no Brasil. Os ETFs cripto na B3 movimentam mais de R$ 150 milhões por dia, consolidando o país como um dos mais desenvolvidos nesse setor. A informação foi destacada por Felipe Gonçalves, Head de Produtos de Juros e Moedas da B3, durante o Smart Summit no Rio de Janeiro.
Segundo Gonçalves, o Brasil foi pioneiro na regulamentação e lançamento de ETFs de criptoativos em 2021, graças ao trabalho conjunto da B3, CVM e gestores. Atualmente, existem 19 fundos listados na bolsa brasileira com exposição a criptoativos, atraindo tanto investidores institucionais quanto estrangeiros.
Os ETFs cripto frequentemente aparecem entre os mais negociados na B3, o que demonstra a crescente adesão ao mercado. Além disso, o lançamento de contratos futuros de Bitcoin em 2023 impulsionou ainda mais o setor. Agora, a B3 planeja introduzir contratos futuros de Ethereum e Solana no primeiro semestre deste ano.
Expansão dos ETFs cripto
A B3 também anunciou que planeja lançar contratos de opções de Bitcoin e novos ETFs cripto. Segundo Gonçalves, o mercado de opções oferece mais estratégias para traders e proteção para investidores.
Nos últimos anos, a B3 tem investido no mercado de blockchain e tokenização. Assim, em 2023, a bolsa lançou uma plataforma para emissão e negociação de ativos tokenizados, iniciando com debêntures. Em 2024, a primeira negociação de um token representando um ativo real ocorreu na B3, marcando um avanço no setor.
Desse modo, o crescimento dos ETFs cripto e o avanço da tokenização mostram que o mercado brasileiro está em constante evolução. Com regulamentação avançada e alta liquidez, a B3 se firma como um dos principais hubs de investimentos em criptoativos do mundo.
