- Criptomoedas continuam sendo impulsionadas pela liquidez global em alta
- Endereços ativos na blockchain seguem a tendência da oferta monetária (M2)
- Governos devem continuar acumulando Bitcoin ao longo do ano
O analista-chefe de ativos digitais da Real Vision, Jamie Coutts, afirma que um indicador-chave sugere que o ciclo de alta do mercado de criptomoedas ainda está longe de terminar. Segundo ele, a relação histórica entre criptomoedas e a oferta monetária global (M2) indica que novos ralis devem ocorrer.
Coutts compartilhou sua análise com seus 34.500 seguidores na plataforma X. Ele destacou que a liquidez global é um fator determinante para os preços das criptomoedas. Além disso, ressaltou que a atividade na rede, ou seja, a adoção de blockchain, sustenta os preços ao longo do tempo.
“Sabemos que a liquidez global impulsiona os preços dos ativos. Também sabemos que a atividade na rede sustenta os preços. Então, o que acontece quando comparamos a liquidez global com o número de endereços ativos na blockchain? Eles contam a mesma história: criptomoedas são ativos de alto beta baseado em liquidez e um ativo de crescimento estrutural”, afirmou o analista.
Coutts apresentou ainda um gráfico que sugere que o número de endereços ativos em blockchains acompanha a tendência da oferta monetária M2. Esse indicador frequentemente serve para avaliar o fluxo de liquidez global e, sobretudo, seus impactos nos mercados financeiros.
Tendência de alta para criptomoedas
Outro ponto abordado pelo analista é que a liquidez global está em tendência de alta e pode em breve ultrapassar os níveis registrados no ano passado. De acordo com ele, esse movimento é impulsionado por um dólar mais fraco, o que aproxima os mercados de possíveis intervenções dos bancos centrais.
“O sinal de momento da liquidez global é altista, impulsionado por um dólar mais fraco. Estamos nos aproximando de uma intervenção dos bancos centrais. Um rompimento acima da máxima de meados de 2024 confirmaria um novo regime de mercado”, destacou.
Governos seguem acumulando Bitcoin
Por fim, Coutts projeta que mais governos passarão a acumular Bitcoin ao longo de 2024. Ele cita que o maior fundo soberano do mundo já está adquirindo BTC e acredita que países com operações de mineração interna já vêm acumulando a criptomoeda por meio de seus fundos soberanos ou entidades auxiliares há mais de um ano.
“Esse movimento apenas deve se intensificar ao longo do tempo”, concluiu o analista.
