- MicroStrategy aposta alto e lidera corrida corporativa por Bitcoin.
- Captação milionária reforça foco em cripto como ativo estratégico.
- Michael Saylor amplia reservas e influencia empresas globais.
A MicroStrategy (NASDAQ: MSTR/STRK), anunciou uma nova oferta pública de ações para captar US$ 711,2 milhões. O valor será usado principalmente para comprar mais Bitcoin e reforçar o capital de giro da empresa.
A operação envolve a emissão de 8,5 milhões de ações preferenciais da Série A Perpetual Strife Stock, cada uma precificada a US$ 85. A companhia pretende concluir a oferta até 25 de março de 2025.
Oferta supera expectativa inicial após forte demanda
Inicialmente, a MicroStrategy buscava levantar US$ 500 milhões com a venda de 5 milhões de ações. No entanto, o forte interesse dos investidores levou a empresa a ampliar a emissão para 8,5 milhões, elevando o total captado para US$ 711,2 milhões.
As ações preferenciais terão um dividendo fixo anual de 10%, um atrativo para quem busca rentabilidade em renda fixa. Esse modelo permitiu à Strategy gerar liquidez sem diluir o controle acionário.
Michael Saylor, fundador e presidente da companhia, reafirmou sua estratégia de usar os mercados de capitais globais para acumular o máximo de Bitcoin possível. Além disso, ele enxerga a criptomoeda como um pilar financeiro de longo prazo.
A oferta também fortalece a posição da MicroStrategy como uma das principais detentoras corporativas de BTC no mundo, incentivando outras empresas a seguirem o mesmo caminho.
MicroStrategy já detém 2,37% de todo o Bitcoin em circulação
Nesta semana, a empresa adquiriu 130 Bitcoins por US$ 10,7 milhões, com um preço médio de US$ 82.982 por unidade. Além disso, a nova compra elevou o total de Bitcoins em posse da MicroStrategy para 499.226 BTC.
Ainda mais, essa quantia representa cerca de 2,37% de todos os Bitcoins em circulação, uma participação considerável num mercado altamente disputado.
Ao todo, 170 instituições, incluindo governos, fundos e empresas privadas, já acumulam aproximadamente 3,1 milhões de Bitcoins em seus balanços. O movimento consolida o ativo como um instrumento estratégico de proteção patrimonial.
