- Previsão de queda extrema reacende temor entre investidores de Bitcoin
- Suportes fragilizados aumentam risco de forte correção no mercado
- Volatilidade crescente indica cenário desafiador para o preço do BTC
O mercado de criptomoedas vive um período de forte instabilidade, e o Bitcoin voltou ao centro das atenções após cair abaixo de US$ 100 mil. Esse recuo acendeu o alerta entre analistas que observam sinais claros de um possível ciclo de baixa. A volatilidade recente aumentou a preocupação dos investidores.
Entre os especialistas está Mike McGlone, estrategista sênior da Bloomberg, que fez um alerta sério sobre o futuro do maior criptoativo. Para ele, o movimento atual lembra fases que antecederam quedas históricas no mercado. Suas análises reforçam o risco de uma correção mais profunda nos próximos meses.
Previsão de queda intensa preocupa investidores
Nos últimos dias, McGlone reforçou a visão pessimista. Ele avalia que o Bitcoin pode enfrentar uma das correções mais fortes da sua história recente. O movimento atual, segundo ele, lembra o padrão clássico de um mercado em alta prestes a virar para a queda, algo parecido com o que ele vivenciou em 1999.
Ele afirma que a volatilidade crescente do Bitcoin aponta para uma fraqueza estrutural no curto prazo. “Acho que ele pode voltar para US$ 10 mil“, disse, ao comentar o cenário macroeconômico. Em sua visão, essa queda não atingiria apenas os criptoativos, mas também o mercado de ações, pela combinação da redução de liquidez com a maior aversão ao risco.
McGlone citou ainda indicadores de volatilidade, fazendo referência ao VIX. Valores historicamente baixos, na opinião dele, indicam que a calmaria atual no mercado tradicional não deve durar. Porém, caso a volatilidade volte a subir, ele acredita que o Bitcoin será atingido diretamente.
Suportes frágeis e pressão renovada
O analista destaca que o suporte mais importante do Bitcoin hoje fica próximo de US$ 90 mil, faixa que tem segurado os preços nas últimas semanas. No entanto, ele acredita que essa sustentação não resistirá. Um rompimento seria suficiente para puxar o ativo primeiro a US$ 50 mil, antes de iniciar um movimento ainda mais profundo em direção aos US$ 10 mil.
Segundo McGlone, até mesmo a média móvel de 200 dias, um dos indicadores mais acompanhados do mercado já sinaliza reversão. Além disso, a tendência aparece também em empresas expostas ao Bitcoin, como a Strategy, que viu sua média de longo prazo se inverter em agosto.
O Bitcoin opera em torno de US$ 91.500, com leve alta diária de 0,1%. Uma queda até US$ 10 mil representaria uma correção de 89% em relação ao preço atual e de 92% frente à máxima histórica de US$ 126.080, registrada em outubro de 2025.
Ainda mais, com tantas variáveis pressionando o mercado, o alerta de McGlone reacende a discussão sobre até onde o Bitcoin pode ir em meio a um cenário de risco crescente e volatilidade iminente.
