Bitcoin atinge 1,1 Zettahash: veja por que atacar a rede agora é quase impossível

Bitcoin atinge 1,1 Zettahash: veja por que atacar a rede agora é quase impossível
  • Hashrate do Bitcoin bate 1,1 zettahashes por segundo e entra na era Zettahash
  • Novos mineradores tornam ataques de 51% praticamente impossíveis
  • Média móvel de 200 semanas do BTC supera 54 mil dólares indicando suporte forte

Bitcoin atingiu um novo marco histórico ao entrar oficialmente na chamada “era Zettahash”.

Pela primeira vez desde 2009, a rede opera com 1,1 zettahashes por segundo, uma escala praticamente inimaginável. Além disso, essa evolução aumenta a segurança do protocolo e reforça a confiança no ativo.

Crescimento histórico da taxa de hash

O avanço da taxa de hash evidencia a força crescente da rede. Segundo Ki Young Ju, da CryptoQuant:

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“Bitcoin entra em uma nova era, onde o orçamento de segurança é medido em zettas, não mais em exas.”

Hashrate do Bitcoin – Fonte: coinwarz

Desde 2018, o crescimento da rede não mostra sinais de desaceleração, mesmo diante do aumento do custo de energia e da pressão regulatória global. Cada novo equipamento de mineração, portanto, contribui para “erguer um muro” em torno do ledger, tornando a quebra do sistema cada vez mais difícil.

Além disso, a escala zettahash, usada mais comumente em física e astronomia, mostra como o poder computacional da rede atingiu níveis extraordinários. Por isso, a rede se torna cada vez mais resiliente frente a ataques ou falhas.

Por que atacar a rede Bitcoin é quase impossível

A rede Bitcoin opera hoje com 1,1 zettahashes por segundo (1,1 × 10²¹ H/s), um poder computacional gigantesco. Para realizar um ataque de 51% e controlar a rede, seria necessário cerca de 5,61 milhões de mineradores ASIC de alta performance.

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Além disso, o consumo elétrico seria astronômico: aproximadamente 18,2 GW contínuos, suficiente para abastecer cidades inteiras. O custo apenas em hardware ultrapassaria US$28 bilhões, sem contar bilhões extras em energia anual e infraestrutura logística.

Por isso, mesmo adversários com grande capital não conseguiriam operar nem metade desse poder sem serem rapidamente detectados. A rede se torna, portanto, quase impossível de atacar, e cada novo equipamento de mineração reforça ainda mais essa barreira.

Impactos no mercado e no preço do Bitcoin

A robustez da rede se reflete também no mercado. Por exemplo, a média móvel de 200 semanas do BTC ultrapassou US$54 mil, nível que antes representava picos históricos de preço. Isso sugere que o piso de longo prazo do Bitcoin avançou, aumentando a confiança de investidores e fundos institucionais.

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200 WMA passando de $54K – Fonte: BitcoinMagazinePRO

Dessa forma, a entrada na era Zettahash não só fortalece a segurança da rede, mas também reforça a resiliência do ativo frente à volatilidade e aos desafios regulatórios.

Portanto, a consolidação desse patamar indica que o Bitcoin segue como referência de segurança e confiabilidade no universo cripto, mesmo em cenários de alta complexidade tecnológica e econômica.

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Adepto do DeFi e convertido à descentralização, deixei o sistema financeiro tradicional para viver a revolução cripto de dentro. Respirando blockchain, escrevendo sobre o que move o futuro — longe dos bancos, perto da liberdade.
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