E se o cofre de Satoshi for hackeado? Willy Woo explica por que o Bitcoin não quebraria

E se o cofre de Satoshi for hackeado? Willy Woo explica por que o Bitcoin não quebraria
  • Satoshi pode deter cerca de 1 milhão de BTC, hoje avaliados em mais de US$ 88 bilhões.
  • Aproximadamente 4 milhões de BTC estariam em endereços antigos vulneráveis.
  • Especialistas veem risco maior no preço, não na sobrevivência do Bitcoin.

A possibilidade de um ataque quântico aos Bitcoins atribuídos a Satoshi Nakamoto reacendeu o debate sobre riscos extremos no mercado cripto.

Para Willy Woo, mesmo um choque desse tamanho não destruiria a rede, pois investidores veteranos absorveriam a queda.

Debate sobre ataque quântico reacende temores no mercado

A possibilidade de um computador quântico hackear os Bitcoin atribuídos a Satoshi Nakamoto voltou ao centro do debate no fim de semana. O tema ganhou força após a divulgação de um cenário extremo de colapso de preços nas redes sociais.

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O analista Willy Woo afirmou que, mesmo diante de um ataque desse tipo, investidores veteranos absorveriam a venda.

“Muitos OGs comprariam o flash crash. A rede sobreviveria”, escreveu Woo.

Endereços antigos concentram a maior vulnerabilidade

Segundo Woo, cerca de 4 milhões de BTC estão em endereços do tipo pay-to-public-key (P2PK). Esses endereços expõem a chave pública na blockchain, o que os torna teoricamente vulneráveis no futuro.

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Além disso, os Bitcoin de Satoshi nunca foram movidos. Por isso, seguem armazenados nesse formato antigo, diferente dos padrões modernos de endereços.

Entretanto, especialistas destacam que a maioria dos Bitcoin atuais utiliza estruturas mais seguras. Nessas carteiras, a chave pública não fica exposta on-chain, reduzindo o risco quântico.

Especialistas minimizam risco tecnológico, mas alertam para o preço

Adam Back, cofundador da Blockstream, avalia que a ameaça quântica ainda está distante. Para ele, o prazo é de 20 a 40 anos.

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“Há tempo suficiente para migrar para criptografia pós-quântica”, afirmou.

James Check reforçou que o maior risco não é técnico, mas psicológico. Segundo ele, não haveria consenso para congelar moedas antigas. Isso poderia gerar pânico e volatilidade extrema.

Portanto, o impacto mais provável seria um choque de mercado, não o fim do Bitcoin.

Risco é de preço

O debate sobre computação quântica expõe fragilidades históricas, mas também a maturidade do ecossistema.

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Apesar dos riscos teóricos, líderes do setor veem tempo e ferramentas para adaptação. O maior desafio, portanto, segue sendo a reação do mercado.

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Adepto do DeFi e convertido à descentralização, deixei o sistema financeiro tradicional para viver a revolução cripto de dentro. Respirando blockchain, escrevendo sobre o que move o futuro — longe dos bancos, perto da liberdade.
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