- ETFs concentram 6% do BTC e reduzem a oferta
- BlackRock lidera com quase 700 mil bitcoins sob gestão
- US$ 73 mil se torna suporte crítico para o BTC
A presença dos fundos institucionais no mercado de Bitcoin alcançou um novo patamar. Os ETFs de Bitcoin agora detêm mais de 6% da oferta total da criptomoeda.
Esse volume expressivo retira liquidez do mercado e cria um ambiente de oferta limitada. A movimentação também consolida o domínio institucional no ecossistema, reforçando a maturidade do ativo.
BlackRock lidera corrida com quase 700 mil BTC
A BlackRock, maior gestora do mundo, lidera entre os emissores com 692.876 BTC sob custódia. Esse montante coloca a empresa à frente de outras gigantes e destaca seu peso crescente no setor cripto.
O preço médio de entrada dos ETFs do Bitcoin (excluindo o GBTC da Grayscale) gira em torno de US$ 73.600. Porém, esse valor se transformou em um suporte técnico e psicológico importante, especialmente diante de possíveis correções bruscas.
A métrica MVRV (valor de mercado sobre valor realizado) dos ETFs está em 1,43, indicando lucros moderados. Para comparação, ciclos anteriores de topo ocorreram quando esse índice superou 3,7, sugerindo espaço para nova valorização.
ETFs impõem nova lógica ao comportamento do mercado
O comportamento dos investidores institucionais difere do varejo especulativo. Porém, eles costumam buscar retornos de 50% a 75%, evitando exposição prolongada em ciclos voláteis.
Por esse motivo, analistas acreditam que muitos desses fundos devem realizar lucros antes dos picos tradicionais. Isso pode afetar o ritmo de alta do Bitcoin, mas também traz mais previsibilidade ao mercado.
Com a oferta mais apertada e quase 1,3 milhão de Bitcoin sob custódia institucional, o setor entra em uma nova fase. O preço de US$ 73 mil se tornou um marco decisivo, tanto para suporte quanto para confiança dos investidores.
Ainda mais, a CryptoQuant recomenda acompanhar de perto o índice MVRV dos ETFs. Esse indicador pode sinalizar eventuais realizações de lucro ou movimentos de reequilíbrio de portfólio antes que o mercado reaja.