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Mineração – Core Scientific entrou com pedido de proteção contra falência

Por Jorge Siufi
Fonte: Unsplash

Uma das maiores mineradoras de Bitcoin do mundo entrou com pedido de proteção contra falência.

Trata-se da empresa norte-americana Core Scientific, que comunicou que mesmo com a solicitação feita ao Tribunal dos Estados Unidos, não encerrará as suas operações imediatamente.

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A gigante mineradora de Bitcoin deu entrada com o pedido de proteção contra falência do Capítulo 11 no dia 21 de dezembro.

A mineradora reporta em sua conta do Twitter diariamente o número de Bitcoins minerados, que gira em torno de 30 a 50 Bitcoins por dia.

Inverno para tudo quanto é lado

No dia 23 de dezembro a empresa informou que, devido ao clima frio que faz em boa parte dos Estados Unidos nesta época do ano, fariam cortes de gasto de energia “para ajudar a estabilizar a rede elétrica”.

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Assim, informou aos seus clientes e acionistas que a empresa diminuiria a produção de Bitcoin.

A empresa também comunicou que não tem planos de vender todos os seus ativos, mas que estudará as propostas e pretende vender algumas de suas instalações de mineração de Bitcoin.

O diretor do setor de mineração da Core Scientific, Russell Cann, disse que “a probabilidade de vendermos um ativo em desenvolvimento onde temos capacidade de energia, terrenos e subestações é muito alta”.

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A empresa emitiu um comunicado onde informou que preparando um plano de reestruturação para reduzir as dívida com os credores mantendo assim “as operações de mineração e hospedagem autossuficientes, cujo fluxo de caixa permanece significativamente positivo sem dívidas”.

A empresa vem sofrendo com quedas no preço de suas ações listadas na Nasdaq durante todo este período de bear market, onde o ativo CORZ (ticker) já caiu cerca de 75% este ano.

A empresa alega que o baixo preço do Bitcoin e os altos custos operacionais diminuíram drasticamente os lucros da empresa, algo que tem sido reportado por todo o setor de mineração.

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No início do mês de dezembro outra grande mineradora de Bitcoin, a inglesa Argo Blockchain, também desligou máquinas devido à baixa rentabilidade operacional e havia suspeitas que entrasse com pedido de falência.

Ao mesmo tempo, mineradores cubanos reportaram que a prática e mineração no país era insustentável, e acreditavam que a indústria de mineração de Bitcoin no país estaria fadado ao fim devido aos diversos problemas socioeconômicos em Cuba.

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Redator da Revista Bitnotícias
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