O Bitcoin acaba de alcançar um novo recorde histórico de US$ 107.699, consolidando sua trajetória de alta e impulsionando o entusiasmo no mercado de criptomoedas. Com essa marca, a capitalização total do mercado cripto atingiu US$ 3,73 trilhões, reforçando o otimismo dos investidores e levando analistas a especular se a criptomoeda conseguirá romper a barreira dos US$ 110 mil ainda em 2024.
Para o analista técnico Jacob Lazurek, o momento atual sinaliza um caminho promissor para o Bitcoin, mas com desafios importantes a serem superados. “O Bitcoin conseguiu romper um canal de alta no gráfico de 4 horas, o que demonstra uma forte pressão de compra,” explica Lazurek.
Segundo ele, o movimento de preço atingiu a meta projetada após um rompimento de um padrão de ombro-cabeça-ombro invertido.
Apesar do desempenho impressionante, Lazurek destaca que o Bitcoin enfrenta uma resistência importante no nível Fibonacci de 50%, que fica em US$ 106.912. Esse patamar vem agindo como um obstáculo para avanços adicionais.
“Um fechamento forte acima dessa resistência é crucial para consolidar o movimento de alta. Caso isso ocorra, o próximo alvo técnico para o Bitcoin é US$ 110.730, que corresponde ao nível Fibonacci de 67,8%,” avalia o analista.
Bitcoin rumo a US$ 110 mil
Os indicadores técnicos reforçam a visão otimista de Lazurek. O MACD e a linha de sinal continuam alinhados positivamente, sugerindo que o interesse de compra permanece em crescimento. “Os indicadores confirmam o apetite dos investidores, o que nos dá confiança de que o Bitcoin pode continuar subindo,” acrescenta.
O cenário institucional também desempenha um papel fundamental nesta recente alta. Os ETFs de Bitcoin à vista nos Estados Unidos registraram entradas diárias de US$ 636,85 milhões, com destaque para o ETF da BlackRock, que liderou com US$ 418,16 milhões, seguido pelo ETF da Fidelity com US$ 116,06 milhões.
“Esses números refletem a confiança crescente dos investidores institucionais no valor de longo prazo do Bitcoin,” afirma Lazurek.
Outro catalisador relevante veio da MicroStrategy, que recentemente anunciou a compra de US$ 1,5 bilhão em Bitcoin. Com isso, as participações institucionais em Bitcoin agora somam US$ 120,71 bilhões, o equivalente a 5,76% da capitalização de mercado da criptomoeda.
Lazurek alerta, no entanto, que uma falha em sustentar os ganhos atuais pode levar a um recuo em direção ao nível Fibonacci de 38,2%, próximo de US$ 103.093. “Embora a tendência geral seja de alta, é importante monitorar de perto os níveis de suporte para evitar surpresas,” conclui o analista.
Com o novo recorde de US$ 107.699, o Bitcoin reafirma seu domínio no mercado de criptomoedas. A expectativa de um rompimento até US$ 110 mil ainda este ano mantém investidores atentos aos movimentos técnicos e à atividade institucional, que podem ser os principais motores para impulsionar a próxima fase dessa alta histórica.